<strong>Na Rota do Sol de Fafe</strong>

Arquivos 12 Ago 1996

Na Rota do Sol de Fafe

A fazer tempo para ir até Castelo Branco, o clássico Campeonato Nacional de Ralis até à Rota do Sol e a Fafe; domínio de Fernando Silva em ambos, mas, como diz o povo, com Fafe ninguém fanfe – um despiste no último troço deixou fugir a vitória para Joaquim Jorge.

Na “Rota”, há a assinalar antes de mais a primeira vitória de Filipe Fernandes à geral, depois de 22 anos de carreira “a vê-las passar”, ainda que por vezes tenha andado lá bem perto… A navegador de Fernando Silva, caminhou para a vitória, que apesar de tudo náo foi fácil, já que o Porsche não estava a 100%.

Fernando Silva e Filipe Fernandes a caminho da vitória


A eterna sombra do Porsche, a equipa Joaquim Jorge/ Sebastião Ribeiro, ainda tenta chegar mais à frente, mas o andamento, por muito forte que seja não chega, por vezes mesmo com algumas palpitações – como no longo, traiçoeiro, escorregadio, etc, troço de Chimpeles, com a traseira a ir embora na zona da areia, a dar direito a pião e atraso – e a desistências, como foi o caso dos estreantes Jorge Curval (Opel 1904 SR) e Carlos Carpalhoso, que capotou o Toyota Celica.

A luta entre os Azevedos (Rui e Paulo, aqui a estrear um novo Ford Escort) e os Luíses (Oliveira e Estelita) não começou com muita garra; Oliveira não estava nos seus dias, ou melhor, nas suas noites e não conseguia “encontrar-se” – tendo ainda uma certa dificuldade em encontrar também os travões, o que acontecia a muito boa gente…

Rui e Paulo Azevedo estrearam outro Ford Escort no “Rota”


Depois desta primeira parte, que obrigou muito boa gente a arranjar faróis de jeito – mesmo emprestados – seguiu-se a manhã em S. Pedro, nas matas de D. Diniz, ai flores aiué; nos primeiros lugares estavam Silva, Jorge, Azevedo, Oliveira e José Costa (irmão do rápido piloto dos Cooper, Rui), em Ford Escort, cujo bom andamento não iria muito mais longe, com problemas de motor, cedendo a posição a Serafim Martins, em mais um dos 12 Escort que alinharam à partida…

Nos “1300”, depois de António Correia e Luís Robalo terem andado na frente, foi João Marques quem começou a ganhar avanço para terminar na frente da classe, onde Rui Viana e Alberto Sá Nogueira ficaram pelo caminho; quanto aos Históricos, ou melhor, Histórico, por este andar, mesmo que decida começar a “passear”, Joaquim Guedes arrisca-se a ser campeão… por falta de comparência dos adversários!

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