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David Lee, um coleccionador de automóveis Ferrari, foi o mentor desta máquina, tornando um Dino 246 GTS de 1972 ainda mais especial, com o objectivo de ser o melhor Dino existente. O resultado traduz-se na forma do Dino Monza 3.6 Evo.
O Ferrari Dino foi lançado em 1967, como Dino 206 e em 1969 como Dino 246, com produção até 1974. O Dino foi o primeiro automóvel da Ferrari a ser vendido em grandes números, por ser o mais acessível da gama. Está equipado com um motor V6 de 2,4 litros, produzindo 195 cv às 7600 rpm e 226 Nm de binário às 5500 rpm.
Este Dino 246 GTS foi submetido a várias alterações, elaboradas no Reino Unido, com a maioria das peças extraídas de outros modelos da marca de Maranello. O motor tem por base um bloco do V8 de 2,9 litros que equipa o Ferrari F40, mas aqui com a cilindrada aumentada para 3,6 litros, sem os turbos e com os pistões e cambota forjados, produzindo mais de 400 cv. Acoplada ao motor está uma caixa de cinco velocidades dogleg proveniente de um Ferrari 328.
A suspensão foi toda melhorada, com amortecedores Koni ajustáveis. Devido ao aumento da potência, a travagem também foi melhorada, aplicando travões maiores da Brembo. A refrigeração do motor também foi melhorada, com um radiador de dimensões semelhantes ao utilizado no F40, com duas ventoinhas.
Exteriormente, o Dino passa quase despercebido, somente os mais atentos conseguem ver os arcos das rodas maiores, a cobertura acrílica no motor e faróis e as jantes de 17” com o design idêntico ao original. Além disso, tem ainda um logótipo especial.
Devido a vários pedidos de amigos, David Lee fundou a Monza Automotive Design com o objectivo de construir 25 exemplares do Dino Monza 3.6 Evo, com um preço na ordem de um milhão de euros.
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