Racing Beat: A empresa que levou ao limite os Mazda com motor Wankel

Competição 01 Jan 2020

Racing Beat: A empresa que levou ao limite os Mazda com motor Wankel

Por Tiago Nova

A Racing Beat é uma empresa americana especialista em modelos da Mazda, com especial foco nos que são equipados com motores rotativos Wankel. Foi fundada por Jim Mederer e Takayuki Oku, em 1972. Estando desde cedo envolvida na competição, várias foram as disciplinas em que participou, entre eles a busca pela velocidade em Bonneville e na NHRA, assim como no IMSA.
 
Para além disso, a Racing Beat desenvolveu projectos únicos, como um motor rotativo com compressor mecânico, um motor com um rotor experimental para a NASA, um motor de quatro rotores para competição e um motor de avião com 1000 cv, só para enumerar alguns. A pedido da Mazda USA esteve envolvida no desenvolvimento do motor 20B de três rotores para o protótipo Mazda Furai, em 2008.
 
Neste artigo iremos focar os automóveis da Racing Beat levados ao Bonneville Salt Flats, em Utah, no estado do Nevada, nos EUA. O primeiro automóvel desenvolvido para esta competição foi um projecto conjunto com a Car & Driver Magazine, levando um Mazda RX-4 a Bonneville em 1974, atingindo cerca de 258 km/h.
 
Em 1978 a Racing Beat voltou a Bonneville, continuando a parceria com a Car & Driver Magazine, levando um Mazda RX-7 da primeira geração. Com o editor da revista Don Sherman atrás do volante, o RX-7 bateu o recorde com uma velocidade de cerca de 296 km/h.
 
Com a introdução do Mazda RX-7 FC, a Racing Beat preparou um modelo para desafiar os concorrentes da edição de 1986, batendo o recorde, na categoria E/BGT, com uma velocidade de 384 km/h.
 
Em 1992 a Racing Beat voltou, já com a nova geração do RX-7, a FD3S, e equipado com um motor de três rotores. O objectivo seria bater o recorde na categoria C/BMS, ou seja, teria de ultrapassar os 388 km/h. No entanto, isso não aconteceu, pois com o co-fundador ao volante, Jim Mederer, o RX-7 levantou voo, literalmente, a uma velocidade de 370 km/h. Apesar dos estragos no automóvel, Jim saiu ileso.
 
Isto não baixou os braços da equipa, começando desde logo a reconstruir o RX-7. Voltou em 1995, agora com uma cor preta, com o objectivo de passar a barreira dos 483 km/h. Mas, devido às condições pouco favoráveis, o RX-7 “só” atingiu os 389 km/h, ainda assim batendo o recorde na categoria C/BMS.
 
Após isto, a Mazda descontinuou o RX-7 e o programa de velocidade em Bonneville da Racing Beat terminou com ele.
 

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