Clássicos • 27 Nov 2018

Mansour Ojjeh foi um empresário, filho de Akram Ojjeh, o fundador da TAG (Techniques d’Avant Garde), empresa suíça conhecida pelas várias colaborações no desporto motorizado, principalmente na Fórmula 1. Com a morte do seu pai, Mansour ficou à frente na empresa, assim como da TAG Heuer. A TAG tinha participação no McLaren Group desde 1984, onde se incluíam a McLaren Automotive e McLaren F1 Team.
Por esse motivo, Mansour nutriu desde sempre um carinho especial pela marca britânica, tendo vendido toda a sua colecção para se concentrar apenas em automóveis da McLaren, reunindo 20 exemplares na sua colecção, com uma particularidade: todos eles são o último número de chassis produzido, todos com cor e personalização exclusivas e, grande parte deles, com apenas a quilometragem de entrega.
Um dos destaques das viaturas da colecção é o McLaren F1, como seria de esperar o último produzido, presente numa cor única Yquem, que posteriormente a McLaren designou de Mansour Orange. Este F1, juntamente com o P1 GTR com que Mansour fez alguns Track Days, é uma excepção na sua colecção, no que à quilometragem diz respeito, uma vez que percorreu 1.810km.
Além dos já falados F1 e P1 GTR, a colecção engloba também os modelos Speedtail, Senna, Elva, Sabre, algumas versões limitadas e várias versões do Longtail. O Elva tem a particularidade de ao invés de ter o emblema da McLaren contar com um emblema com o nome de Mansour.
Com a morte de Mansour Ojjeh a 6 de Junho de 2021, a sua colecção vai agora a leilão através de Tom Hartley Jnr, na perspectiva de serem atingidos valores à altura do seu brilho absolutamente único.