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O protótipo Honda HSC foi uma interpretação moderna do magistral NSX — não só no estilo, mas também na filosofia – e representava a crença da marca de que a fórmula do NSX continuava válida e merecia ser explorada no futuro.
Em 2003, a marca nipónica levou vários outros protótipos ao Tokyo Motor Show: o elegante Kiwami, um sedan de linhas fluidas movido a célula de combustível; o ASM, um monovolume de oito lugares, e o leve desportivo IMAS, ambos com motorizações híbridas. Curiosamente, o HSC afastou-se dessas soluções alternativas.
Debaixo da carroçaria esculpida encontrava-se um motor V6 de 3,5 litros, montado em posição central, que segundo a Honda entregava “mais de 300 cavalos”. No universo do videojogo Gran Turismo, a versão Honda debitava 324cv, enquanto a versão Acura chegava aos 330cv. Ao que tudo indica, a marca nunca revelou um número oficial. A este motor estava acoplada uma caixa sequencial de seis velocidades, inspirada na Fórmula 1, com patilhas de mudanças no volante.
As proporções exteriores eram semelhantes às do NSX original: distância entre eixos mais longa, comprimento total ligeiramente inferior, mais largo e um pouco mais baixo. Nunca foram divulgados valores oficiais de peso, mas sabe-se que o HSC recorria a um chassis em alumínio e a uma combinação de painéis em alumínio e fibra de carbono, o que indicia um peso inferior ao do NSX de produção da época — que rondava os 1.430 kg. As jantes eram de 19 polegadas à frente e 20 atrás, e o sistema de travagem era assegurado por potentes pinças Brembo de seis êmbolos.
Recorde este cenário proposto em 2003 para um futuro alternativo que, não obstante, adoptaria porém outros rumos no que toca ao porta-estandarte da marca de Soichiro Honda.
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