Arquivos • 25 Out 2023

Produto da grande cena de garagistas do sul de Londres, Ivor Bueb iniciou-se, como a grande maioria dos seus comparsas, na Fórmula 3 britânica. Começou a correr em 1952 um Iota, “Ivor the Driver”, como era conhecido entre os seus pares e passou para um Arnott no ano seguinte. Contudo viu que, para ser competitivo, precisava de recorrer ao material produzido por John Cooper, adquirindo, em 1954, um MkVIII, o qual inscreveu sob a bandeira da Ecurie Demi-Litre (numa alusão a capacidade dos motores deste pequenos bólides).
As boas prestações ao volante desse automóvel levaram-no, no ano seguinte, a integrar, juntamente com Jim Russell, a equipa oficial da Cooper, pilotando não só na Fórmula 3, mas também nas corridas de sport, onde o pequeno construtor de Surbiton fazia alinhar os pequenos T39. Neste mesmo ano surge o convite da Jaguar para partilhar um D-Type com Mike Hawthorn nas 24 Horas de Le Mans. De forma algo trágica, esta dupla conseguiria a vitória, feito que Bueb repetiria dois anos mais tarde, desta vez partilhando um D-Type da Ecurie Ecosse com Ron Flockhart. Em 1956 e 1957 também disputou as 12 Horas de Sebring, mais uma vez ao volante de D-Type.
Ivor Bueb continuaria na Fórmula 3 mais dois anos, através da sua Ecurie Demi-Litre, fazendo as primeiras incursões na Fórmula 1 através da Connaught de Bernie Ecclestone nas corridas extra-campeonato de Siracusa e Pau em 1957. Seria nesta equipa e nesse ano que se estrearia no Mundial de Fórmula 1, durante o Grande Prémio do Mónaco.