Competição 01 Jan 2025

Janeiro, o mês do Monte Branco

Por Pedro Martins Costa

Cruzamos o ano novo, e os entusiastas vão tentando aguentar a ressaca de uma época desportiva que tarda em recomeçar.

Felizmente, o Dakar arranca já na próxima sexta-feira e, antes do mês terminar, vai para a estrada o Rali de Monte-Carlo, desta feita recheado de novidades: diante dos olhos dos apaixonados pelos ralis, desfilarão pilotos vestidos com novas cores após o fecho da época de transferências ao volante de automóveis mais leves, que abdicam para esta época do sistema híbrido que tantas dores de cabeça lhes deu, e vêem ser-lhes calçados pneus de uma nova marca. Não obstante, continuarão a ser black and round, tal como Juha Kankunen afirmava ao chegar ao final de um troço na sua Finlândia natal, em 1999.

Para hoje, trazemos junto de vós a recordação do Monte-Carlo de há 30 anos (cortesia do canal Video42), símbolo de uma época rica em que os troços viam passar mil cores diferentes, distribuídas pelos Subaru, Ford, Toyota, Mitsubishi e tantos mais que tantas memórias apaixonantes plantaram nos aficionados.

No final da prova, Carlos Sainz e Luis Moya alcançavam o ceptro maior ao volante do eterno Impreza 555, secundados por François Delecour e Catherine Francois no Ford Escort RS Cosworth, com Juha Kankkunen e Nicky Grist no Toyota Celica GT-Four a fechar o pódio. Como curiosidade, no sexto lugar surgia um nome muito especial: nada menos do que Jean Ragnotti (navegado por Gilles Thimonier), ao volante do Renault Clio Maxi, claro está, e à frente de um Impreza 555. Ragnotti a ser novamente Ragnotti.

Desfrutemos, por hoje, desta lembrança viva. Já só faltam 22 dias para a magia do Monte Branco regressar.

Fotografia: Achim Diesler

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