Ginetta Akula, de protótipo a presente para o proprietário da marca

A Ginetta Cars foi fundada em 1958 por quatro irmãos – Bob, Ivor, Trevers e Douglas Walklett – em Suffolk, Inglaterra, com o objectivo de produzir automóveis desportivos leves, os quais poderiam ser vendidos na forma de kit para montar.

O primeiro automóvel produzido pela marca foi o G1, que tinha como base o chassis do Wolseley Horne. O G2 era já um automóvel construído de raíz pela Ginetta, vendido em kit para os seus proprietários o montarem em casa. O G3 substituiu a carroçaria em aço por uma construída em fibra de vidro, para redução de peso. Pouco depois, a empresa iniciou a produção em série de automóveis com o modelo G4, que registaria o maior sucesso para a marca.

A 5 de Março de 2019, a Ginetta apresentou no Salão de Genebra o protótipo do seu próximo modelo, o Akula. Para comemorar o seu 66º aniversário, decidiu avançar com sua a produção, sendo o modelo inspirado no LMP1 Ginetta G61-LT do campeonato de resistência (WEC), com uma carroçaria construída totalmente em fibra de carbono, com subchassis da frente e traseira no mesmo material.

A nível mecânico está equipado com um motor V8 Chevrolet LS2 de 6,4L de cilindrada, modificado pela Ginetta para obter uma potência de 608cv. Acoplado ao motor está uma caixa manual de seis velocidades ou uma de dupla embraiagem com sete velocidades. A potência é enviada para as rodas traseiras através de um diferencial autoblocante.

No interior é um puro automóvel de competição, contando inclusivamente com uma rollcage, e os bancos são moldados no próprio monocoque do Akula, ou seja, cada cliente terá de tirar um molde do seu corpo, para ter o melhor conforto possível na condução do automóvel.

Apenas 20 exemplares serão produzidos, número igual aos anos em que Lawrence Tomlinson está à frente da empresa, e o primeiro exemplar será para ele próprio. O preço de cada unidade está na ordem dos 400 mil euros.