Vídeo da Semana: Descendência de Ouro

O McLaren F1 e o GMA T.50 juntos na estrada pela primeira vez – uma frase que praticamente dispensa comentários, com Henry Catchpole a conduzir os dois supercarros de Gordon Murray, com três pedais e três lugares, lado a lado.

É um mundo de diferenças e semelhanças, na jornada para construir um ícone e um sucessor – tudo é discutido nesta análise aprofundada do McLaren F1 e do GMA T.50. Começa com uma comparação dos motores, pois eles são realmente o coração de cada automóvel. Ambos são V12 naturalmente aspirados e soam de forma incrível, revelando no entanto um carácter distinto. Será que o motor mais pequeno e com menos binário da Cosworth pode realmente estar à altura do lendário S70/2 criado por Paul Rosche na BMW M? Existem, porém, 12.400 razões pelas quais ele parece poder estar.

Neste Vídeo da Semana, cortesia do canal Hagerty, são também analisadas as diferenças no design e como o espaço para bagagem mudou desde o F1, e por que há o que parece ser um grande vão no tecto do T.50. Uma das grandes melhorias que era inevitável, mas também necessária para o automóvel mais recente, foi a instalação de melhor iluminação, então o T.50 foi também conduzido à noite para provar que realmente funcionam, num espectáculo visual que merece ser contemplado.

No entanto, talvez a maior surpresa do GMA T.50 venha da forma como o seu motor arrepiante combina com o chassis. O F1 não é perfeito nesse aspecto pois tem uma suspensão bastante macia e a direcção exige uma certa força. Às vezes, não parece leve, embora o seja. O T.50, por outro lado, parece ágil e responsivo como se espera de algo que tem um peso de apenas 997 kg. Ainda melhor, pode ser agarrado com firmeza e dirigido intensamente. É genuinamente divertido e impressionante.

Venha descobrir connosco a linha de descendência dourada dos dois supercarros de Gordon Murray, contemplados e conduzidos por Henry Catchpole.