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Lendas dos Ralis: Walter Röhrl
Na história do Campeonato do Mundo de Ralis, existe apenas um campeão alemão: Walter Röhrl, o único germânico a conquistar o título de pilotos do WRC em 1980 e 1982.
Sempre navegado por Christian Geistdörfer, Röhrl venceu o primeiro ceptro ao volante do Fiat 131 Abarth (escrevendo de premeio a lenda épica do troço de Arganil, no nevoeiro de 7 de Março de 1980), repetindo o feito – em virtude da sua solidez e consistência – de uma forma inesquecível dois anos depois, já contra a armada da tracção integral da Audi liderada por Michèle Mouton, ao volante do Opel Ascona 400, ainda de tracção traseira e cada vez mais obsoleto.
Os seus tempos na Opel seriam, no entanto, marcados por desavenças com Tony Fall acerca das actividades publicitárias exigidas para o patrocinador da equipa, a empresa de tabaco Rothmans: Röhrl, como não fumador convicto, recusou-se simplesmente a fazer qualquer filmagem para os spots publicitários da empresa, alegando que tinha sido contratado como piloto, não como actor, e que não via qualquer sentido em promover o tabaco sendo não fumador.
Seguiu-se o despedimento. Após um ano em que ajudaria ao feito irrepetível do último automóvel de tracção traseira a vencer o Campeonato do Mundo de Ralis, abrem-se as portas da todo-poderosa Audi, com a qual escreveria capítulos marcantes de uma carreira que, apesar de ter tido a sua última prova no Rali da Acrópole de 1987 ao volante do anafado Audi 200 Quattro, permanece activa: nos últimos anos, tem sido piloto de testes sénior da Porsche, estabelecendo consecutivamente tempos de volta recordistas, em particular no famoso Inferno Verde.
Recorde connosco breves pinceladas de uma carreira brilhante, com o vídeo que hoje partilhamos, cortesia do canal oficial do WRC.