Fins-de-semana prolongados: Dicas para uma viagem mais segura

Clássicos 01 Dez 2023

Fins-de-semana prolongados: Dicas para uma viagem mais segura

O frio chegou, e com ele a chuva também, enquanto chegamos ao primeiro de dois fins-de-semana prolongados que pedem uma escapadinha para os lugares mágicos desta época. Prevendo-se um aumento do trafégo rodoviário, sobretudo nas principais vias nacionais, partilhamos hoje vários conselhos para uma mobilidade segura, mesmo nas condições mais adversas como o gelo e a chuva, sem esquecer o vento.

Conduzir à chuva

A chuva está de regresso e, com isso, os riscos nas estradas aumentam para os condutores. Antes de seguir caminho para aproveitar o fim-de-semana prolongado, atente nos seguintes elementos: verifique se os pneus estão com a pressão correcta, se as escovas do limpa pára-brisas estão em condições, se todas as luzes exteriores estão a funcionar correctamente e durante a viagem, além de cumprir os limites de velocidade, aumente a distância para os outros veículos, evite movimentos bruscos e os lençóis de água, bem como privilegie a utilização mudanças mais baixas, sobretudo nas subidas, pois as condições de piso molhado levam naturalmente a uma menor aderência.

Conduzir com gelo e neve

Com o gelo na estrada, o perigo aumenta ainda mais e, além dos conselhos anteriores, deve colocar um líquido anticongelante no radiador e contar com correntes para a neve caso vá para localidades em que se verificam este tipo de condições. Ao conduzirmos em estradas com gelo, as reacções do veículo podem ser imprevisíveis e, por isso, há que manter a calma, mesmo quando sentir que o automóvel lhe está a fugir ao controlo: neste caso, evite pisar o travão de forma brusca, use a direcção de forma suave e não retire as mãos do volante.

Também aqui os pneus têm um papel importantíssimo. Em temperaturas abaixo de 7º C, o composto dos pneus de verão ficam mais rijos, o que leva o veículo a percorrer uma maior distância numa travagem, enquanto que a aderência cai drasticamente, daí a utilização de correntes para circular na neve. Também é aconselhável prestar atenção à profundidade do piso do pneu, sobretudo quando se circula nas regiões com maior frequência de neve, pois não se deve usar pneus com um piso inferior a 4 mm, dado que na neve uma menor profundidade de piso aumenta também as distâncias de travagem.

Se for necessário colocar correntes, estas devem ser aplicadas sem hesitação: não espere até à última, e aplique-as num local que garanta a sua segurança e a do seu veículo. Assim que não for necessário utilizá-las, retire-as de imediato para não as danificar. Recorde-se que em Portugal é ilegal conduzir a mais de 50 km/h com as correntes de neve aplicadas e é exigido que as utilize quando encontrar o sinal de trânsito oficial D9, no entanto, na maioria dos casos, este sinal é acompanhado de um outro que permite pneus de neve.

Tendo em conta tudo isto recomendamos a utilização de pneus de Inverno ou, sobretudo, all season. Estes últimos, como o nome indica, são pneus preparados para todas as estações do ano, em que a borracha se mantém flexível mesmo a temperaturas mais baixas e o desenho do piso permite uma melhor aderência em pisos frios e molhados, bem como na neve. A utilização de correntes com este tipo de pneus, só se aconselha em casos extremos.

Conduzir com vento

Por vezes é esquecido, mas o vento é também ele um elemento com influência na nossa condução, seja em trajectos curtos ou mais longos. Para isso, é necessária uma condução mais defensiva para conseguimos lidar da melhor forma com as fortes rajadas que podemos sentir. Estes momentos acontecem quando se sai de um túnel ou de uma zona mais protegida, ao ultrapassar veículos de maiores dimensões, ou até mesmo nas passagens de pontes ou viadutos. Observe à sua volta os sinais da intensidade e da direcção do vento, mantenha as duas mãos no volante de forma firme e sempre com moderação na velocidade de circulação.

Por fim, qualquer que seja a situação, em caso de acidente, mantenha-se calmo, peça ajuda à assistência em viagem ou, num caso mais grave, deve ligar para o número de emergência 112.

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