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O Jarama nasceu na linha de sucessão do 350 GT, que sendo o primeiro Lamborghini, representava o tipo de automóvel em que Ferruccio queria apostar. O 350 evoluiu para o 400 GT 2+2 que seria substituído em 1968 pelo Islero. Com o fim da Touring, o desenho e construção do Islero seriam entregues à Carrozzeria Marazzi e dessa escolha resultaram queixas quanto à qualidade de construção como do design.
O insucesso comercial apressou a substituição do modelo ao fim de apenas dois anos. A Bertone seria responsável pelo design e pelo fabrico dos componentes da carroçaria do Jarama 400 GT. Como a Bertone já produzia o Espada, isso simplificava algumas sinergias, nomeadamente a utilização da plataforma do Espada, encurtada. No entanto, por questões económicas e logísticas, a montagem do modelo seria feita na Marazzi, que por ser uma empresa jovem e ainda mal equipada, usava métodos de construção menos elaborados, o que explica o facto do Jarama ser quase tão pesado como o Espada, que era bem maior.
Gandini foi o autor das linhas do Jarama e, como sempre, foi muito arrojado e provocador na sua criação. O Lamborghini é quase um “decalque” do Iso Lele, mas ainda menos consensual. É agressivo, sem ser elegante, com um “nariz” pesado e uma frente longa, o que combinado com a traseira “fastback”, resulta num perfil algo desproporcionado.
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