Arquivos • 29 Mai 2022
Ferruccio Lamborghini: Um empreendedor com personalidade de touro
Por Ricardo Grilo
Devido ao cancelamento das 24 Horas de Le Mans em 1936, Ettore Bugatti decidiu usar um dos carros que tinha preparado para a prova e tentar bater o recorde do mundo das 24 Horas.
Para o efeito enviou até Montlhéry uma equipa comandada pelo filho Jean e um dos novos Bugatti Type 57G – modelo sem compressor porque fora construído de acordo com as novas regras da categoria “Sport” do ACF.
Na imagem, junto ao belo “Tank” 57G vemos os pilotos da casa, William Groover-Williams e Pierre Veyron junto a Jean Bugatti (com um cigarro na mão) e ainda Jean-Pierre Wimille.
Williams, Veyron e Wimille seriam talvez os melhores pilotos da marca de Molsheim e juntos iriam mesmo bater o recorde das 24 Horas (à média de 200 km/h) e ainda seis outros recordes internacionais. Um feito notável para a época..
Para o efeito, a pilotagem foi sempre levada ao limite, usando a largura toda do “banking” de Montlhéry e, segundo relatos da época, deixando apenas um metro de distância entre o carro e o vazio.
Este recorde foi tão extraordinário que iria permanecer invicto até 1965.
No ano seguinte, o Bugatti 57G do recorde iria vencer ainda as 24 Horas de Le Mans, com Jean-Pierre Wimille e Robert Benoist ao volante.
Como nota final, refira-se que alguns anos mais tarde, os três pilotos aqui retratados iriam ser membros do mesmo grupo da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial. Gente de grande fibra, sem sombra de dúvida.
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