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O Ferrari 250 GTO foi construído com um único objectivo: homologar o automóvel na categoria de Grupo 3 da FIA, para assim poder competir nas provas de GT’s e resistência. Tal como era apanágio na época, o 250 refere-se à capacidade cubica de cada cilindro do motor, enquanto GTO significa Gran Turismo Omologato.
O seu desenho esteve a cargo inicialmente de Giotto Bizzarrini, passando depois para as mãos de Sergio Scaglietti e Mauro Forghieri, após Giotto ter saído da marca, juntamente com outros engenheiros.
No que toca ao motor, está equipado com o conhecido motor Colombo V12 Tipo 168 de 3,0L de cilindrada e seis carburadores Weber 38 DCN de forma a produzir 300cv às 7.500rpm e 294Nm de binário às 5.500rpm. A este está acoplada uma caixa manual de cinco velocidades, que envia a potência para as rodas traseiras.
Apenas 36 exemplares foram produzidos de 1962 a 1964, incluindo 33 exemplares da Série I e três da Série II, com desenho semelhante ao 250 LM.
Neste artigo está presente o 250 GTO com o chassis número 3765, sendo de facto o mais importante da história, pois foi o único que competiu com a equipa oficial Scuderia Ferrari, vencendo os 1000km de Nurburgring de 1962. Nas 24h de Le Mans de 1962 foi pilotado por Mike Parkes e Lorenzo Bandini. Este 250 GTO, em específico, é também conhecido por 330 GTO ou 330 LM, pois está equipado com o motor V12 de 4,0L de cilindrada.
Permaneceu com o mesmo proprietário durante 38 anos, até agora. No próximo dia 13 de Novembro irá a leilão, através de um evento organizado pela RM Sotheby’s em Nova Iorque. O valor de venda estimado pela RM Sotheby’s situa-se nos 55 milhões de euros.
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