Clássicos • 02 Dez 2016
Maior exposição de sempre da Zagato patente no Panteão de Basileia
Giotto Bizzarrini foi um grande engenheiro italiano dos anos 50, 60 e 70, tendo trabalhado em muitos automóveis desportivos, como o Ferrari 250 GTO e o Iso Grifo, até fundar a sua própria empresa. A primeira marca para a qual trabalhou foi a Alfa Romeo, onde foi responsável pelo desenvolvimentos do chassis do Alfa Romeo Giulietta, indo para a Ferrari, em 1957. Em 1961 juntou-se ao projecto ATS, mas como este não correu bem, em 1962 abriu a sua própria empresa, a Società Autostar, à qual Ferruccio Lamborghini pediu ajuda para o desenvolver o motor V12 para o Miura, mudando o nome para Bizzarrini em 1964, iniciando a produção de automóveis.
O Bizzarrini 128P era um projecto pessoal de Bizzarrini, pois queria competir na Targa Florio de 1973 com um automóvel desenvolvido por ele. Por esse motivo, tudo no 128P foi desenvolvido por Giotto, desde o chassis ao desenho da carroçaria, tendo sido apresentado no Salão de Turim de 1972. A carroçaria, construída em fibra de vidro, era o resultado de tudo aquilo que Bizzarrini tinha aprendido no desenvolvimento do Ferrari 250 GTO, incluindo um nariz baixo e a traseira ao estilo semi-Kammback, com todas as linhas muito fluídas. O chassis é tubular, com uma distância entre eixos de 2,2 metros. Foi montado um roll bar atrás do cockpit, para maior segurança em caso de capotamento.
O motor utilizado é que não era da produção de Bizzarrini, pois utilizava um motor de quatro cilindros em linha 1.3L da Fiat, montado numa posição central traseira, com dois carburados laterais Weber, capaz de debitar 130 cv. A potência era enviada para as rodas traseiras, através de uma caixa transaxle Colotti T46B, de origem Volkswagen.
Clássicos • 02 Dez 2016
Maior exposição de sempre da Zagato patente no Panteão de Basileia
Clássicos • 08 Jun 2022
Clássicos • 08 Fev 2022