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Nos anos 50, nascia uma série de automóveis de competição e de estrada que marcaria a história da Ferrari para sempre, os Ferrari 250 – uma linha de modelos com grande sucesso para a marca nos seus primeiros anos de vida. Estes modelos caracterizam-se por, na sua grande maioria, utilizar o motor Colombo V12, conhecido pela sua leveza e grande potência. A designação do modelo (250) provém precisamente do motor, correspondendo à capacidade unitária de cada cilindro.
Entre 1956 e 1959 foram construídos 77 exemplares do 250 GT Berlinetta LWB (conhecido por “Tour de France”, após ter vencido a prova de dez dias com o mesmo nome, entre 1956 e 1958). Estes automóveis eram construídos na Carrozzeria Scaglietti, mas o desenho foi elaborado pela Pinin Farina, na época ainda com o nome separado. O motor Colombo V12 de 3,0L de cilindrada debitava 240cv nos primeiros exemplares, subindo para os 260cv nos últimos.
Apesar da Scaglietti ter produzido grande parte dos automóveis, divididos em quatro séries, a Zagato produziu também cinco exemplares, com um desenho distinto, elaborado pelo próprio Ugo Zagato.
Presente neste artigo está o terceiro dos cinco 250 GT Berlinetta LWB Tour de France produzidos pela Zagato com o chassis número 0665 GT. É ainda mais especial, pois é o único dos cinco que tem o tejadilho com dupla bossa e faróis cobertos.
Foi terminado em 1957 e produzido com o maior rigor de modo a competir ao mais alto nível, ficando logo em sexto da geral e segundo da sua categoria nas Mille Miglia de 1957, a última edição da prova original. Além disso, ao longo da sua história desportiva, conseguiu dez pódios e cinco vitórias na sua classe.
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