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Por Tiago Nova
O Citroën GS manteve-se em produção de 1970 a 1986, com uma actualização pelo meio, em 1979, passando a denominar-se GSA. Durante esse período, quase 2,5 milhões de unidades foram vendidas e foi eleito Carro do Ano de 1971, por ser tecnologicamente avançado no que respeita ao conforto, segurança e aerodinâmica. Várias versões existiram, como o Special e o Club, a versão de luxo Pallas e as versões desportivas X, X2 e X3, com motores de quatro cilindros boxer de 1,0, 1,1, 1,2 e 1,3L de cilindrada. Mas a versão mais rara e mais diferente era em dúvida o GS Birotor, equipado com um motor rotativo Wankel.
A Citroën já levava alguns anos no desenvolvimento dos motores Wankel, com a cooperação com a marca germânica NSU, dando origem à Comotor, para a produção desse tipo de motores. Antes do GS Birotor, a Citroën já tinha lançado uma série de veículos experimentais, o M35, com base no Ami 8, produzido na Heuliez de 1969 a 1971, em 267 exemplares. Como o projecto não avançou, a Citroën ficou com a maior parte dos M35 para serem destruídos, mas felizmente, alguns foram salvos.
O GS Birotor, lançado em 1973, era uma versão melhorada do M35, com um motor de dois rotores, ao invés de um único e montados numa posição transversal, já pronta para ser vendida ao público. Também conhecido por Citroën GZ, o motor Comotor 624 de dois rotores de 497,5cc cada, perfazendo uma cilindrada de 995cc, desenvolve 107cv. Acoplado ao motor está uma caixa semiautomática C-Matic de três velocidades. Com este motor o GS chega aos 100 km/h em 13 segundos e atinge os 175 km/h de velocidade máxima.
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