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Há 90 anos, em Abril de 1933, a Škoda apresentou a resposta perfeita para a crise económica mundial: o veículo inovador 420. Foi utilizado pela primeira vez, um conceito com um chassis do tipo backbone e suspensão independente das rodas, sendo muito avançado para a época e que se manteve competitivo durante quase meio século graças a inovações contínuas. A leveza do chassis backbone em aço e a sua rigidez conseguida pela construção modular provou a sua eficácia em veículos de dois a oito cilindros com tracção 4×2, 4×4 e 6×4. Entre estes incluíam-se os míticos modelos Popular, Rapid, Superb, Octavia e Felicia. Até 1980, foram utilizados os comprovados chassis checos para a produção das pick-ups turcas Škoda 1202 Kamyonet.
Um trunfo contra a crise
A fundação da grande família
O engenhoso conceito de estrutura do tipo backbone trouxe vários benefícios significativos para os clientes. O Škoda 420 pesava cerca de 200 kg a menos que seu antecessor convencional, o Škoda 422, incluindo a carroçaria, pesava apenas cerca de 730 kg. Um chassis mais durável reduziu as tensões sobre a carroçaria. As rodas traseiras suspensas de forma independente acompanhavam melhor a superfície da estrada do que o eixo rígido, o que aumentava significativamente o conforto de condução. Em Abril de 1934, iniciaram-se as vendas do sucessor, o mítico Škoda Popular. A longarina deu finalmente lugar a uma coluna tubular que protegia o veio de transmissão. Todas as quatro rodas passaram a ter suspensão independente. A estrutura do tipo backbone de aço era muito variável, de tal forma que só foi utilizado durante a década de 1930 em vários modelos de automóveis com distâncias entre eixos que variavam desde os 2,30 m do primeiro Popular até aos 3,40 m do Superb 4000 de oito cilindros, sem mencionar o especial militar Škoda 903 com uma configuração de tração 6×4 e uma distância entre eixos de 2,470+920 mm.
A partir de 1952, estes chassis suportavam a nova carroçaria totalmente metálica da berlina Škoda 1200, e sete anos mais tarde os famosos modelos Octavia e Felicia iniciaram as suas carreiras. O último representante checo desta família de sucesso foi o Škoda 1202 (1961-1973). Mas o chassis modificado do Octavia Super e do 1202 também se tornou a base de vários produtos locais, como foi o caso do Trekka da Nova Zelândia (1966-1972), o paquistanês Skopak (1970-1971) ou a pick-up turca 1202 Kamyonet (1971-1980). Desde 1964, a produção em grande escala da Škoda tem sido dominada por carroçarias auto-sustentáveis sem um chassis do tipo backbone.
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