O caminho até à F1: Pete Lovely

Arquivos 23 Fev 2023

O caminho até à F1: Pete Lovely

Por Pedro Branco

O americano Gerald “Pete” Lovely teve uma longa carreira no automobilismo, sendo um dos últimos verdadeiros privados a disputar uma prova do Mundial de Fórmula 1.

Tendo-se iniciado na cena roadster do final dos anos 40, foi nas corridas de Sport da Costa Oeste americana que Lovely despontou, usando toda uma série de maquinaria, na maior parte das vezes de sua propriedade, como um pequeno Giaur, Jaguar ou Porsche e Volkswagen (estas duas marcas representadas comercialmente por si), assim como sendo inscrito por proprietários que acreditavam nas suas capacidades, como o célebre construtor civil italo-californiano Tony Parravano, que lhe confiou um Maserati para duas corridas em Torrey Pines no ano de 1956, ou outros nomes categorizados da “west coast” como John Edgar ou John von Neumann, usando potentes máquinas como Ferrari ou Maserati, ou então bólides que faziam da ligeireza a sua principal arma, como era caso do Cooper em que instalou um motor Porsche. E que era carinhosamente alcunhado de “Pooper”!

Por falar em materiais leves, a estabilização a nível de material que utiliza dá-se quando compra um Lotus Eleven, ara juntar ao Ferrari que já tinha na garagem. A partir daí manterá uma ligação regular à marca de Colin Chapman, que o convidou a vir à Europa em 1958, ganhando à categoria em Reims na companhia de Innes Ireland e estreando-se em Le Mans, onde partilhou o XV da foto com o compatriota Jay Chamberlain. Estrear-se-ia no Mundial de Fórmula 1 com uma não-qualificação no Grande Prémio do Mónaco de 1959, ao volante de um Lotus 16 oficial.

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