Cheetah G501, o felino suíço da competição

Clássicos 29 Jan 2023

Cheetah G501, o felino suíço da competição

Por Tiago Nova

O Cheetah G501 é um automóvel de competição, de construção suíça, desenvolvido para Grupo 5. Está equipado com um chassis monocoque em alumínio e um motor Ford Cosworth BDG de quatro cilindros em linha e 2.0 litros (1975cc), colocado em posição central traseira. Segundo consta só foi construído um chassis, o 501-1.

 

Apesar de estar equipado com um motor de quatro cilindros em linha, foi desenhado para poder ser adaptado para motores V8. A estrutura traseira era tubular, para uma maior facilidade na troca de motor/caixa de velocidades. A caixa de quatro velocidades é uma Hewland FGA 400 transaxle. A direcção é de pinhão e cremalheira, com volante totalmente ajustável. Os travões são uns Lockheed MK2, com discos ventilados nas quatro rodas. Tem dois radiadores de água laterais e um de óleo na frente.

 

 

Em 1975 constava da lista de inscritos das 24 Horas de Le Mans, pela equipa oficial Cheetah Racing Car Suisse, mas não chegou a tempo de participar na prova. No mesmo ano participou no Trofeo Filippo Caracciolo 1000 Km di Monza, com os pilotos Loris Kessel e Giorgio Francia, não tendo terminado por problemas de motor. Em 1975 a única prova que terminou foi o Euro 2L Hockenheim, acabando na 20º posição, com o piloto Jürg Dubler ao volante.

 

Em 1976 obteve melhores resultados, ainda que, em provas com menos importância, como dois segundo lugares na SM Monza e SM Zeltweg [Gr.6], e um primeiro lugar no SM Dijon, todos com o piloto Peter Bernhard.

 

Em 1977 participou também no Trofeo Filippo Caracciolo Monza 500 Kilometres, pela equipa suíça G.V.E.A. e aos comandos estavam os pilotos Sandro Plastina e Mario Luini, não se tendo qualificado. Nesse ano voltou às 24 Horas de Le Mans, nas mãos de François Trisconi, André Chevalley e Wink Bancroft, voltando a não acabar a prova devido a problemas de motor. A partir desta prova o automóvel não conseguiu terminar mais nenhuma prova onde competiu.

 

 

 

Voltou a aparecer novamente em 1979, para competir numa única prova, 6 Horas de Dijon, tendo terminado em sexto lugar na geral e em primeiro lugar da classe S2.0, aos comandos estavam Mario Luini, Philippe Roux e Philippe Jeanneret. Segundo consta este modelo nunca mais fez competições.

 

Actualmente, este automóvel faz provas de clássicos, por toda a Europa, conduzido por Andy Feigenwinter, tendo participado no Grande Prémio Histórico do Porto, em 2009.

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