Dez factos que devemos saber sobre Gordon Murray

Clássicos 25 Jan 2023

Dez factos que devemos saber sobre Gordon Murray

Gordon Murray pode ser considerado realeza motorizada e juntámos dez factos a carreira de um homem que marcou o mundo do desporto motorizado.

Ele não tinha dinheiro para comprar um carro de corrida então construiu um

Quando Murray começou a sua carreira desportiva, na África do Sul, não tinha dinheiro para adquirir um automóvel de competição. Sem outra solução ele construiu o seu próprio modelo. O modelo em questão foi inspirado no Lotus Seven equipado com um motor Ford, ficado conhecido como T.1. Apesar de ser apenas um iniciante, Murray construiu um automóvel mais leve e estável do que o modelo em que se baseou.

A sua carreira de piloto foi breve pois rapidamente se apercebeu que o seu verdadeiro talento era o desenho e engenharia de automóveis. Após esta realização vendeu o T.1 de forma a comprar um bilhete para Inglaterra, um dos epicentros do desporto motorizado.

Lotus Elan é o seu automóvel desportivo favorito

O automóvel desportivo favorito de Gordon Murray é o Lotus Elan e neste momento possui dois exemplares, referindo que tem a melhor direcção alguma vez produzida. “É tão preciso e dá ao piloto muito feedback. O automóvel parece que fica vivo enquanto conduzimos.”, comentou a lenda.

Quando chegou ao Reino Unido o primeiro que automóvel que comprou foi um Lotus Elan F/H Coupé de 1967 a precisar de um pouco de atenção.

O trabalho na Brabham aconteceu por acidente

Gordon Murray começou a sua carreira na Fórmula 1 na Brabham em 1970 e isto aconteceu, em parte, por acidente. Disseram-lhe que a equipa de Fórmula 1 estava à procura de um engenheiro, então Murray apareceu para a entrevista sem qualquer contacto prévio.

Murray foi entrevistado por Ron Tauranac, o diretor técnico da Brabham. Durante a entrevista conseguiu impressionar o australiano e acabou por ser contratado.

Murray tinha apenas 26 anos quando foi contratado como Chefe Designer na F1

Gordon Murray tornou-se o chefe designer na Brabham para a temporada de 1973, com apenas 26 anos. Bernie Ecclestone tinha adquirido a equipa dos fundadores da equipa, Jack Brabham e Ron Tauranac. Após temporada má na Fórmula 1, em 1972, Ecclestone decidiu substituir grande parte dos engenheiro da equipa.

Foi nesta altura que Murray teve a sua oportunidade e em 1974 o modelo projectado por ele, o BT44, venceu o seu primeiro Grande Prémio na África do Sul com Carlos Reutemann ao volante.

O T.50 foi inspirado no automóvel que foi proibido na Fórmula 1

Um dos modelos mais infames deste engenheiro foi o Brabham BT46B “fan car” de 1978. Este modelo foi criado para combater o famoso Lotus 79 e os seus novos efeitos de solo. O BT46B usava um ventilador montado na traseira e “saias laterais” que fazia com que o modelo fosse sugado para o chão. O exemplar ganhou o a sua primeira e única corrida de Fórmula 1, no Grande Prémio da Suécia, com Niki Lauda ao volante.

Colin Chapman viu que com este automóvel a Brabham podia ganhar o campeonato e rapidamente juntou os outros donos de equipas referindo o custo e perigo que o modelo podia trazer. Bernie Ecclestone, viu-se entre a espada e a parede como dona da Brabham e líder da Associação de Proprietários de Fórmula 1 e foi obrigado a retirar o BT46B da competição.

Os McLaren elaborados por Murray ganharam 75% das suas corridas na Fórmula 1

A primeira temporada de Murray na McLaren aconteceu em 1986 e o primeiro automóvel que elaborou foi o famoso MP4/4, que dominou o campeonato de 1988. Nesta temporada o modelo ganhou 15 das 16 corridas em que participou e deu o primeiro título de campeão a Ayrton Senna.

Mas os seus feitos na Maclaren não acabam aqui e os automóveis de Murray deram o título de Campeão de Fórmula 1 a Alain Prost, em 1989, e a Senna novamente em 1990.

Aborrecido com a Fórmula 1 Murray decidiu criar o McLaren F1

Ron Dennis, Mansour Ojjeh, Gordon Murray e Creighton Brown estavam à procura de uma oportunidades de negócio fora do mundo do desporto motorizado e decidiram que uma das maneiras para seguir em frente seria criar um automóvel de estrada extraordinário. Dentro de dois anos, projectos do futuro McLaren foram criados e debatidos numa reunião que durou dez horas.

Gordon Murray escondeu ventoinhas na traseira do McLaren F1

O GMA T.50 teve direito a muita publicidade devido ao facto de ser um automóvel equipado com ventoinhas, devido ao seu distinto leque na cauda. Mas o McLaren F1 também teve direito a efeitos de solo assistido por ventoinhas. O modelo vinha equipado com duas ventoinhas pequenas que se encontravam escondidos na parte de baixo da traseira do automóvel. A falta de visibilidade significava que raramente eram mencionados pelos proprietários e jornalistas.

T é uma letra mágica

Gordon Murray usa números e a letra “T” para descrever todos os automóveis que concebe, desde o seu primeiro T.1, o especial de corrida sul-africano, passando pelo Brabham BT44 (T.6), o McLaren MP4/4 (T.19), o McLaren F1 (T.22), o TVR Griffith (T.37) e, claro, o T.50. Muitos são projectos feitos por Gordon Murray Design, a empresa que fundou em 2007.

Quando ele criou um camião flat-pak

O que era o T.34? É um pequeno camião de baixo custo, encomendado por um filantropo, montado através de um flatpack, concebido para o transporte de mercadorias de baixo custo em África, e conhecido como OX. Murray diz que é um dos desenhos que mais se orgulha. Até tem uma posição central de condução, característica nos automóveis concebidos por Murray.

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