Museu do Caramulo lança programa de compensação de emissões de carbono para automóveis clássicos

Clássicos 19 Jan 2023

Museu do Caramulo lança programa de compensação de emissões de carbono para automóveis clássicos

O Museu do Caramulo lançou o Zerar, um programa de compensação de emissões de carbono, destinado a todos os proprietários de automóveis clássicos e desportivos, que queiram fazer um uso responsável dos seus veículos.

A compensação das emissões é feita através do site www.zerar.pt, onde os proprietários podem adquirir os créditos de carbono necessários para anular a utilização de um veículo ao longo do ano. Para tal, o programa Zerar disponibiliza um simulador que indica as emissões geradas por tipo de veículo e quilómetros percorridos ao longo de um ano.

Para Salvador Patrício Gouveia, Presidente da Direcção do Museu do Caramulo, “a sustentabilidade é, cada vez mais, colocada no centro de tudo o que fazemos, e a utilização de automóveis, sejam eles clássicos ou de competição, não deve ser uma excepção, principalmente se queremos que estas actividades se prolonguem no futuro. Temos todos que desempenhar o nosso papel, se queremos atingir as metas de descarbonização propostas, e o público em geral até já está bastante consciente desta tendência, mas muitas vezes não é claro como é que pode ou deve ser feito. O programa Zerar serve exactamente para facilitar e democratizar estes processos, assim como para conferir paz de espírito aos proprietários que querem desfrutar dos seus clássicos ou desportivos, de forma responsável e sustentável, nas suas deslocações ou provas”.

Para levar a cabo este programa, o Museu do Caramulo quis garantir os créditos com o melhor rating no mercado, associando-se assim à Net-Hero, uma organização inglesa especializada na aquisição e negociação de carbono. O programa Zerar seleccionou os melhores projectos a serem financiados, permitindo, assim, garantir que cada crédito de carbono adquirido, representa efectivamente uma tonelada de dióxido de carbono que é removida da atmosfera.

O papel dos créditos de carbono de elevada qualidade é, por isso, uma ferramenta essencial para a redução de carbono até 2030 e chegar à compensação total até 2050. No cumprimento do disposto no Acordo de Paris, o planeta deve rapidamente reduzir as suas emissões de forma a limitar o aquecimento global a 1,5 graus celsius, tendo como referência os níveis pré-industriais.

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