Clássicos • 02 Dez 2021
Clássicos • 16 Nov 2022
Lamborghini Diablo GT2, um dos modelos mais raros da marca de Sant’Agata Bolognese
Em 1997, a Automobili Lamborghini S.p.A. tinha como objectivo levar o Diablo a competir no panorama internacional do mundo automóvel, enquanto este ainda era o automóvel “estrela” da marca. Foi tomada a decisão de construir o Diablo Modelo GT2, equipado com um motor de 6,0 litros modificado e que produzia mais de 640cv. O objectivo era que este motor fosse utilizado em futuros modelos de produção, nomeadamente o Diablo GT e Diablo VT 6.0.
A carroçaria da versão de competição do GT2 era feita em fibra de carbono reforçada sobre um chassis de competição que seria elaborado ao lado da versão para uso em estrada. Este processo iria ajudar a marca nos testes de novas tecnologias de aerodinâmica e motores implementadas nos modelos, nos melhores circuitos mundiais. Estes exemplares não foram elaborados para serem vendidos para proprietários privados.
O Diablo GT2 foi apresentado pela primeira vez no Salão Automóvel de Bolonha em 1998 e mais tarde, nesse mesmo ano, no Salão Automóvel de Copenhaga. Durante esses eventos a marca exibiu o automóvel junto com um preço de venda de 35 mil dólares. Este pode ter sido uma técnica de marketing, para publicitar a nova versão do Diablo, tendo em conta que não havia planos para disponibilizar o modelo para clientes privados.
Mais tarde, em 1999 no Salão Automóvel de Genebra a Lamborghini apresentou uma versão melhorada e modificada construída especialmente para competição. Equipada com um motor de 6.0 litros, esta versão, tinha uma forma mais dramática com uma enorme asa traseira. Foram construídos apenas dois exemplares do GT1 e que tiveram algum sucesso na série GT japonesa. A versão do Diablo GT e GTR foram equipados com motores de 5.7 litros, um motor ligeiramente menos potente destinado a particulares.
Como protótipos os Diablos GT2 sofreram muitas modificações enquanto eram usados comos testes para os próximos modelos, nomeadamente os GT e GT1 Diablo. Os GT2 participaram em duas corridas, em 1998 no Campeonato da Federação Francesa de Automobilismo e no Spa-Francorchamps através da DAMS Racing.
Depois destas participações o automóvel foi para a museu da marca em Sant’Agata Bolognese na Itália, onde permaneceu até 2015, e o outro exemplar encontra-se numa colecção privada no Japão
Agora o exemplar que se encontrava no museu da Lamborghini, com o chassis #ZA9DE22A0_LA12494, foi adquirida pela Curated, e encontra-se à venda sem valor estimado.
Deixe um comentário