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De grosso modo, qualquer Ferrari é um objecto de culto e pretendente a estatuto de obra de arte, mas o Ferrari 250 GT SWB é um dos que já gozam desse estatuto, fruto das suas linhas elegantes e sensuais e dos seus resultados em pista. Todos os adeptos de automobilismo terão a possibilidade de ver uma destas belas máquinas a evoluir em pista durante o Estoril Classics.
Em 1959 a Ferrari tinha apenas doze anos de existência como construtor de automóveis, mas a pequena marca de Maranello começava a deixar uma marca indelével no automobilismo mundial, com quatro títulos mundiais de Fórmula 1 e três triunfos nas 24 Horas de Le Mans.
Para além disso, os GT que produzia na sua fábrica eram objecto de desejo de actores e de realeza, mas eram também armas ferozes nas pistas nas mãos de pilotos experientes e talentosos, que coleccionavam triunfos nas mais variadas provas do automobilismo dos anos cinquenta.
O mais recente Grande Turismo oriundo de Maranello ostentava o venerável motor V12 Colombo, sendo o chassis tubular de acordo com as especificações habituais das máquinas do construtor de Enzo Ferrari. A grande novidade era mesmo os discos de travão nas quatro rodas, uma estreia num GT da Ferrari.
Desde o início que a marca de Maranello tinha no seu catálogo uma versão de corridas e outra de estrada, mas a única diferença entre as duas era o facto de a primeira ter toda a carroceria em alumínio – a segunda tinha apenas os painéis moveis – e um motor mais ‘puxado’ para performance, mas eram muitos os clientes ‘normais’ que pediam a versão de competição apenas para os seus passeios.
O Ferrari 250 GT SWB rapidamente mostrou o seu potencial e na sua primeira temporada completa, em 1960, venceu a sua classe nas 24 Horas de Le Mans, para além de triunfos em Monza, Brands Hatch e Spa-Francorchamps.
Ao longo da sua carreira nas pistas, voltaria a triunfar na sua classe na clássica francesa em 1961, com um terceiro lugar da geral, um resultado impressionante e que mostrou bem a performance e a fiabilidade da máquina de Maranello.
Alguns nomes passaram pelos comandos do 250 GT SWB, sendo os mais notáveis os de Graham Hill e Stirling Moss, tendo este apontado que o Passo Corto era o melhor GT de sempre. Há onze anos, o automóvel que o inglês que nunca foi Campeão do Mundo de Fórmula 1 levou a diversos triunfos foi vendido por onze milhões de euros.
Durante o Estoril Classics, que terá lugar no Autódromo do Estoril entre os dias 7 e 9 de Outubro, os adeptos de automobilismo poderão ter o prazer de ver um destes magníficos Ferrari 250 GT SWB a evoluir em pista e a lutar por posições, o desiderato por detrás das sua concepção. Cortesia de Christian Dumolin. O belga traz até nós o seu fantástico exemplar para competir nas provas do Greatest’s Trophy, o que fará as delícias de todos os ‘tifosi’ com o seu magnífico V12 Colombo a cantar de plenos pulmões.
Como tem sido habitual, os bilhetes podem ser adquiridos através do website oficial do Estoril Classics, e também fisicamente na FNAC, Worten, El Corte Inglês e CTT Correios, sendo que, como é do conhecimento público, o número de ingressos está limitado ao espaço físico do paddock do Autódromo do Estoril. Os bilhetes para um dia têm o valor de 30 euros, ao passo que os para os três dias do evento custam 50 euros.
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