Clássicos • 12 Ago 2017
Nova linha de camiões da Volkswagen inspirada em modelos clássicos
“Casamentos” e “divórcios” – por vezes litigiosos – são mais ou menos frequentes na indústria automóvel a nível mundial. A soma do que cada empresa sabe fazer melhor para o desenvolvimento de novos modelos com custos reduzidos, o que os especialistas chamam de sinergia, tem levado grandes construtores a coabitarem sob o mesmo teto para enfrentarem os seus principais concorrentes. Às vezes, essa estratégia rende bons produtos, outras vezes, nem tanto.
No Brasil, entre os anos de 1987 e 1996, duas marcas gigantes, com uma longa tradição no país, a Volkswagen e a Ford, decidiram “juntar os seus trapinhos” para fazerem frente ao crescimento de outras marcas, como a Fiat, e, mais tarde, à concorrência com os importados que começavam a chegar ao país em volumes crescentes a partir da abertura do mercado automóvel, promovida pelo presidente Fernando Collor em 1991.
Neste contexto, nasceu a Autolatina. A Volkswagen, que detinha 34% do mercado, ficou com 51% das ações. E a Ford, dona de uma fatia mais modesta de 21%, assumiu os 49% restantes da sociedade. A holding Autolatina passou a controlar 60% do mercado brasileiro de automóveis e 30% do argentino. Não houve fusão ou incorporação, mas um acordo operacional, que era vantajoso tanto para a Volkswagen como para a Ford.
Irineu Guarnier Filho é brasileiro, jornalista especializado em agronegócios e vinhos, e um entusiasta do mundo automóvel. Trabalhou 16 anos num canal de televisão filiado à Rede Globo. Actualmente colabora com algumas publicações brasileiras, como a Plant Project e a Vinho Magazine. Como antigomobilista já escreveu sobre automóveis clássicos para blogues e revistas brasileiras, restaurou e coleccionou automóveis antigos.
Fotografias: Eduardo Scaravaglione
Clássicos • 12 Ago 2017
Nova linha de camiões da Volkswagen inspirada em modelos clássicos
Clássicos • 28 Set 2019
Volkswagen altera a icónica capa do álbum Abbey Road dos The Beatles
Clássicos • 01 Mai 2020