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A Citroën comemora este ano o seu centenário e muitas são as histórias passadas associadas à marca francesa, umas de muito sucesso, outras mais rocambolescas.
Quando a Alemanha ocupou a França, em 1940, obrigaram as fábricas a produzir aquilo que melhor lhes convinha e calhou à Citroën produzir camiões. Pierre-Jules Boulanger, presidente da Citroën na época, aceitou esta missão, mas com um trocadilho, arranjando um plano para estragar a produção dos camiões nazis.
Durante a produção, Boulanger informou os seus trabalhadores, para quando estivessem a produzir as varetas do óleo, definissem o nível de óleo um pouco mais acima do seria suposto, mostrando que os camiões T45 tivessem mais óleo do que aquele que realmente tinha, fazendo com que andassem sempre com níveis baixos de óleo. Os mecânicos germânicos não descobriam, pois, a vareta indicava o nível correcto. Isto fazia gripar os motores, surpreendendo os militares nazis.
Pierre-Jules Boulanger foi uma figura bastante importante, contribuindo para a evolução da Citroën, graças ao seu espírito inovador. Em 1936 iniciou o projecto TPV, que significava “Très Petite Voiture”, um automóvel que poderia ser conduzido por todos, em todos os tipos de terrenos, além de ser barato de manter. Posteriormente, tornar-se-ia o Citroën 2CV, iniciando a produção em 1948. Dois anos depois, Boulanger faleceria, num acidente de viação.
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