Clássicos • 01 Jan 2022

Clássicos • 08 Jun 2022
Nove dos automóveis mais marcantes dos anos 80
Os automóveis da década de 80 eram uma mistura de veículos de culto, ícones e de joias negligenciadas que provinham de pequenas empresas em fase de crescimento.
Por esta mesma razão os veículos desta lista são apenas aqueles que foram produzidos para uso em estrada. Antes de voltarmos atrás no tempo para a altura de neons, tecido sintético, bigodes e peitos peludos gostaríamos de recordar que ainda existem outras máquinas que não conseguimos mencionar.
Lamborghini Countach

Apesar do Countach estar disponível desde 1975 e a primeira geração, o LP400, ser a versão mais apreciada pelos coleccionadores tradicionais as outras versões deste automóvel têm um valor visceral e muito interessante.
Com todos os seu pormenores e as infames “asas” de grandes dimensões, o LP500 S, LP5000 QV e a versão dos 25 anos são o epítome de tudo o que representa a década de 80, principalmente em branco. Este modelo entra na memória colectiva como o ícone da cultura pop dos anos 80.
Chevrolet Corvette C4

A terceira geração do Corvette, prevaleceu durante uma das melhores e piores alturas dos “muscle cars” americanos, por isso o seu sucessor tinha que corresponder a grandes expectativas quando foi apresentado, em 1984. Tinha que superar os últimos e insípidos Corvette C3 a nível de desempenho e design e, felizmente, consegui-o.
Acima de tudo o C4 Corvette era acessível permitindo que mais de 350 mil clientes pudessem ser o protagonista no seu próprio filme acompanhados de automóvel desportivo americano moderno, esguio e equipado com um motor V8.
Buick GNX

O GNX não era o típico automóvel da Buick dos anos 80 caracterizado como tipicamente preto, ameaçador e rápido. Este luxuoso coupé vinha equipado com um motor V6 com 300cv e 3,8 litros de capacidade. Esta foi uma experiência com muito sucesso que transformou este modelo na preferência dos muscle cars dos anos 80. Para a realização deste projecto a marca obteve ajuda por parte da McLaren.
Ferrari Testarossa

Não é necessário explicar o porquê do Testarossa ser um dos automóveis mais marcantes dos anos 80. Para uma geração que colocava posters deste modelo nas paredes do quarto, não era sobre o seu motor, nome histórico ou a performance que valia o selo de validação da Ferrari. Pelo contrário, era pelo seu design.
Renault 5 Turbo

Retirar os banco de trás de um Renault Le Car e substituí-lo por um motor turbo é algo que se espera de um entusiasta fanático e não da marac, mas foi exactamente isso que a Renault fez com este modelo, para competir no Groupo 3 da FIA.
Este modelo apresentava um motor turbo de 1,4 litros e estava equipado com tração traseira, ao contrário do seu irmão que tinha tração dianteira. Este automóvel alcançou a fama no mundo dos ralis graças a Jean Ragnotti e entra na nossa lista graças ao seu kit da carroçaria dramático, dos para-lamas traseiros salientes que animam este pequeno mas poderoso veículo.
Ford Mustang 5.0

Não é nenhum segredo que, como muito outros automóveis, o Mustang também perdeu o seu esplendor no que pode ser descrito como a pior altura para os “muscle cars” americanos e o facto do Mustang II ter sido um modelo de tamanho reduzido e como consequência com potência reduzida não ajudou o paradigma. No entanto, quando a terceira geração do Mustang foi apresentada, em 1978, as coisas começaram a mudar.
Ao longo da década de 80, o Mustang GT teve várias opções disponíveis com modificações incríveis como o Mustang SVO turbo de 2,3 litros ou o escasso Mustang McLaren M81. Ainda assim nada chegou perto da lenda original, o Mustang 5.0.
Equipado com um motor V8, este modelo conseguiu restaurar a fé nos “pony cars” americanos, tanto que os fãs impediram a Ford de trocar o sistema para o de tração dianteira da Mazda.
BMW E30 M3

A BMW começou a fabricar a fórmula perfeita para os sedan desportivos com o 2002 e aperfeiçoaram-na na década de 80 com a apresentação do BMW E30 M3. Inicialmente, estava destinado para as corridas de DTM mas este modelo expandiu o seu portefólio para ralis e tornou-se um dos automóveis desportivos que ganhou mais provas.
Com para-lamas de maior dimensão, um kit feito para corrida e com um condução cativante, o coupé original era tão letal como a versão adaptada para corrida. Este facto originou a incrível procura por este modelo nos dias de hoje. Agora, a geração que o cobiçava em adolescente, finalmente consegue adquiri-lo.
Ferrari F40

O segundo supercarro da Ferrari é, de facto, um automóvel que só se pode descrever em superlativos. Uma evolução do 288 GTO, o F40 herdou muitos dos seus componentes internos e recebeu, também, um tratamento estético do corpo excessivamente dramático do 288 GTO Evoluzione.
Enquanto que um observador casual pode não saber nada ou nem reconhecer o GTO, o F40 é uma história completamente diferente. Ao pedir a qualquer pessoa, que tenha crescido nos anos 80, para desenhar um automóvel rápido existe a forte possibilidade de esboçarem algo parecido com este modelo. Sem contar com o apelo de coleccionador ou a perfeição técnica, temos que agradecer a sua fama pela aparência visceral que tem.
Chevrolet Camaro IROC-Z

Comparado com o Mustang, o Camaro sobreviveu com mais dignidade as dificuldades, com a segunda geração a aguentar a pressão nos anos 70. Em 1985, este Camaro foi introduzido como um upgrade do Z28. O seu nome provém do International Race of Champions, um conjunto de provas que a Chevrolte patrocionou de 1975 até 1989.
Um nome atraente, um design característico dos anos 80 e uma melhor performance fez com que o IROC-Z se torna-se um sucesso e um objecto de desejo e culto, 40 anos depois, para entusiastas do mundo automóvel.
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