A primeira geração do Renault Clio nos circuitos de velocidade

Clássicos 05 Abr 2022

A primeira geração do Renault Clio nos circuitos de velocidade

Por Tiago Nova

A primeira geração do Renault Clio teve bastante sucesso, não só nos ralis, como também na velocidade, principalmente através dos troféus monomarca organizados em cada país, com uma final europeia, designada Clio Eurocup. Portugal não foi excepção, com a organização de um troféu, de 1991 a 1996, com o apoio da Galp. Nos restantes países o apoio era na generalidade da Elf.

A base destes troféus era o Clio 16S, com as especificações que a Renault tinha apresentado nas finais em Monza, corria o ano de 1990. Os automóveis estavam praticamente de origem, com as grandes alterações a serem efectuadas ao nível da segurança, com a adopção de um rollbar de oito pontos, extintor, cintos de quatro pontos e backets. A única alteração mecânica efectuada nos Clio era o escape Devil que poderia ter saída lateral. A suspensão era também mais baixa e mais dura e utilizavam uma barra estabilizadora mais grossa, para o automóvel ficar mais seguro em pista. O peso destes Clio fixava-se nos 890 kg. Estes troféus foram a rampa de lançamento de muitos pilotos a nível internacional.

Na Argentina, um Clio Williams teve bastante sucesso na competição Top Race, com o piloto da marca naquele país, Gabriel Raies, competindo de 1997 a 1998. Este automóvel tinha diversas alterações, nomeadamente ao nível aerodinâmico.

Não poderia terminar sem falar dos Clio que foram utilizados como Safety Car. Pode não parecer usual, mas o Clio foi utilizado em duas ocasiões como Safety Car oficial da Fórmula 1. A primeira vez que isso aconteceu foi no Grande Prémio do Mónaco de 1995, onde a Renault levou um Clio Maxi para servir de Safety Car, aos seus comandos estava o piloto Jean Ragnotti. Durante o dia de Sábado do Grande Prémio monegasco, foram realizadas diversas voltas com convidados “VIP”e com Ragnotti a não conseguir evitar uma batida nos rails.

Outra ocasião em que Clio foi utilizado como Safety Car, foi no Grande Prémio da Argentina, desta vez com o Clio Williams, onde teve bastante trabalho, estando dez minutos à frente dos automóveis de Fórmula 1, enquanto as equipas arranjavam o circuito após um despiste. Este automóvel estava equipado com rollbar e cintos de quatro pontos. Sabe-se que vários Clio Williams foram transformados para ser Safety Car e, em 2017, um deles apareceu à venda com 46 mil quilómetros.

Como curiosidade, o Clio fica para a história da Fórmula 1, por ter sido o último Safety Car antes da Mercedes-Benz se tornar a marca oficial, utilizando os seus modelos para essa função. Além destes, um Clio 16V Dimma também serviu de Safety Car em várias provas do Reino Unido.

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