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Quando os automóveis geravam ondas positivas
A única coisa mais sexy do que ter uma foto tirada com uma celebridade é servir de modelo ao lado de um brilhante automóvel desportivo. Basta olhar para estas fotos de pessoas a posarem ao lado de Trans Ams, Mustangs, Corvettes, Camaros, Firebirds, Maseratis e similares.
Fez, no pretérito ano, um século desde que o Model T de Henry Ford (disponível apenas em preto) saiu das linhas de montagem e tomou a América de assalto. Presentemente, as curvas suaves, os interiores macios e os motores ruidosos dos automóveis desportivos de luxo são um dos símbolos de status mais populares da cultura americana.
Tomemos como exemplo o Hummer H2, é o maior SUV na estrada nos dias de hoje.
Outra marca com muitos fãs é a Maserati. Fundada em 1914, os primeiros modelos da empresa foram conduzidos por Frank Sinatra. O primeiro modelo de luxo veio em 1957, completo com motor de seis cilindros e carroçaria baixa e compacta.
Em inícios do século XX, a Jaguar, originalmente pensada para corridas, tornou-se uma das marcas preferidas dos entusiastas de muscle cars mais sofisticados. Em seguida, veio o Porsche 550 Spyder, mais conhecido por ser o automóvel no qual James Dean, em 1955, perdeu a vida, com apenas 24 anos.
Os amantes de automóveis também mostraram que estão dispostos a pagar preços exorbitantes para colocar as mãos nos veículos favoritos. Em 1957, um Ferrari Testarossa foi vendido por 16,4 milhões de dólares num leilão californiano e, em Julho de 2013, um Mercedes-Benz W196R de 1954 foi licitado por 30 milhões de dólares na Bonhams.
Na actualidade, os automóveis permanecem não apenas como símbolo de status, mas como reflexo da personalidade de uma pessoa. Bob Marley, por exemplo, guiava um BMW porque as iniciais da insígnia de Munique eram as mesmas da banda do cantor jamaicano. O grupo musical do rei do reggae chamava-se Bob Marley and the Wailers.