Sbarro Grand Prix, a interpretação moderna dos automóveis de competição dos anos 30

Os automóveis de competição de Grand Prix dos anos 30 tinham uma forma muito própria, completamente o oposto do desenho dos Fórmula 1 de hoje. A empresa suíça Sbarro, juntamente com o seu instituto Espera e 27 estudantes, concebeu aquilo que é a interpretação moderna desses automóveis.

Designado Sbarro Grand Prix, este presta homenagem aos automóveis de competição veteranos pré-Segunda Guerra, mas com a introdução de tecnologias da actualidade. Construído num chassis tubular coberto com painéis construídos em fibra de vidro e de carbono, que dão forma à carroçaria, pintados na famosa cor British Racing Green e com uma risca amarela, com uma clara inspiração nos Lotus dos anos 60. Para colmatar o exterior, foram montadas umas jantes Vossen CV7 de 20”, envoltas em pneus Michelin nas medidas 295/30 na frente e 305/35 na traseira.

No interior e resultado da colaboração com a empresa de telecomunicações Orange France, estão instalados dois iPad, um é utilizado para o sistema de navegação e o outro para o entretenimento. Para além disso, pouco mais existe, para além do volante Sparco e um único banco em pele, moldado na própria estrutura do automóvel.

Para locomover este automóvel, está o motor V12 BMW M70B50 de 5 litros de cilindrada, extraído de um BMW 750i E32, produzindo uma potência na ordem dos 300cv. Os gases de escape saem logo na frente, do lado direito, tal como nos automóveis originais. Acoplado ao motor está uma caixa automática de quatro relações e é aqui que se distancia dos veteranos. Apesar do grande motor, o Grand Prix pesa apenas 1050kg.

Obviamente que o Sbarro Grand Prix não foi concebido para produção, existindo apenas um protótipo que é totalmente funcional. A sua construção foi terminada em 2014, em apenas 45 dias, tendo sido apresentado no Mondial de l’Automobile, em Paris, no mesmo ano.