Mercado • 07 Abr 2021

O único sobrevivente do Chevrolet Corvette Motion Performance Manta Ray GT vai a leilão

A Motion Performance foi uma empresa que alterava automóveis da General Motors, tirando o melhor partido dos seus motores e chassis. Infelizmente, as suas operações foram forçadas a encerrar pelo Departamento de Justiça americana, tudo porque removiam os sistemas de antipoluição nas suas criações, mas também, por serem automóveis um pouco perigosos, devido às velocidades que atingiam.

Fundada pelo piloto de competição Joel Rosen nos anos 60, o seu foco era a produção de peças para alta performance e transformação de automóveis de competição. Em 1966, em parceria com o concessionário Chevrolet, Baldwin Chevrolet, criaram a Baldwin Motion, que rivalizava com as criações da Shelby, Yenko e Roush.

Ainda assim, a Motion Performance produziu automóveis soberbos, personalizados ao nível da mecânica e cosmética, como é exemplo este Corvette Manta Ray GT de 1973. Além disso, este Corvette foi o último automóvel produzido pela Motion Performance, antes da empresa ser obrigada a fechar. Desta série, designada Motion Performance Manta Ray GT, foram produzidos três exemplares, um deles foi destruído num acidente, outro desapareceu da história e este é o único sobrevivente conhecido.

O Corvette Manta Ray GT tinha várias alterações, a começar pela estética, com uma frente de uma peça única e completamente redesenhada, assim como a adição de um spoiler na traseira. Debaixo do capot, está o motor V8 350 de 5,7 litros de cilindrada, que foi completamente trabalhado para debitar 425cv. Das alterações efectuadas destacam-se a admissão Edelbrock, ignição MSD, assim como outras estéticas como a saída de ar da versão com motor 454 e as saídas laterais de escape. O motor está acoplado a uma caixa automática Turbo 400, modificada para tirar o máximo partido dos arranques de ¼ de milha.

Agora, este Motion Performance Manta Ray GT vai a leilão, num evento organizado pela Mecum, em Indianapolis de 14 a 22 de Maio. A acompanhar o automóvel segue um certificado de autenticidade assinado por Joel Rosen, assim como o seu autografo na consola central.