Museu Automóvel da Audi celebra o seu 20º aniversário

Clássicos 16 Dez 2020

Museu Automóvel da Audi celebra o seu 20º aniversário

O Museu Automóvel da Audi celebrou ontem, dia 15 de Dezembro, 20 anos desde que abriu portas pela primeira vez ao público. Para assinalar este marco, a Audi adicionou à exposição 34 veículos que fazem parte da sua história.

Parte destes veículos vão estar expostos num paternoster, que será sem dúvida uma vista magnífica para todos os entusiastas do desporto automóvel. As cinco exposições que estavam disponíveis, passaram agora para 14, e incluem o Audi A4 DTM de 2007, o protótipo Audi Le Mans R8 LMP de 2002, o Audi A4 STW de 1996, um Audi Rally Quattro do Grupo 4 de 1980, um Audi Sport Quattro Rally do Grupo B de 1985, o NSU 1300 TT “Jägermeister” de 1975 e ainda o DKW F11/64 de 1963.


Esta reestruturação tornou possível o novo design da anterior exposição dedicada ao desporto motorizado, passando a estarem expostos os mais recendes ícones da Audi. Daqui para a frente, os visitantes poderão ver o Audi TT Coupé, um ícone do design da marca, bem como o lendário Audi A2 e o Audi A8, uma testemunha do regresso da marca ao segmento de luxo. O mesmo se aplica ao Audi RS 4 e ao Audi Convertible com o seu motor de cinco cilindros que representa o novo lado desportivo da marca, tal como o Audi Allroad Quattro de 2001 que anunciou o extremamente bem sucedido segmento de SUV. Isto ficou concluído com o Audi Duo III, com que a marca dos quatro anéis já estava a testar mobilidade eléctrica nos anos 90.


Para além de tudo isto, fãs de tecnologia podem agora ver três modelos especiais de motores que fazem parte da história da empresa. Daqui para a frente, uma cópia completamente funcional do motor construído por August Horch em 1901 vai estar exposta na secção do museu dedicada ao período pré-guerra. Em exibição vão estar também o motor DKW a dois tempos de dois cilindros em linha construído em 1950 e o motor rotativo NSU/Wankel de 1968.

Após 20 anos, é também necessário substituir algumas das exposições com peças de valor equivalente, pois deixar automóveis históricos parados por longos períodos de tempo não é bom para os veículos. Por essa razão, o Horch 303 de 1927, o primeiro automóvel alemão de oito cilindros, vai deixar o museu. Este modelo tão especial vai ser substituído pelo seu sucessor, o Horch 305 de 1928 com a sua carroçaria Landaulett.



O Audi Front Roadster de 1936 vai também marcar presença na exposição, sendo que apenas existem dois exemplares deste modelo, que a Audi Traditions restaurou para o seu estado original. A exposição vai contar também com o Horch 930 S, um modelo apresentado pela antecessora da Audi, a Auto Union AG, no Salão Automóvel de Berlim em 1939. Outro automóvel que vai estar incluído na exposição permanente é o protótipo DKW F 9 de 1940. A guerra não permitiu a produção em série de ambos os modelos e os visitantes do Museu Automóvel da Audi têm agora a oportunidade de os ver.

Ainda há mais um automóvel contemporâneo bastante especial que vai fazer parte da exposição, não como um substituto para outro exemplar, mas sim para representar um momento extremamente importante na história da empresa: o DKW Munga que foi construído pela Auto Union GmbH em 1956. O modelo todo-o-terreno foi encomendado pelas forças armadas alemãs. Isto ajudou a pequena empresa de Ingolstadt a sobreviver no duro período do pós-guerra e contribuiu para tornar possível aquilo que a Audi AG é hoje.

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