Eventos • 23 Jan 2015
Primeiro Encontro de Datsun 240/260 Z em Cascais realiza-se a 18 de Abril
Por Edgar Freitas
Celebrou-se esta Segunda-feira, dia 27 de Julho, os trinta anos da produção do último 2CV. Conforme previsto, o programa incluiu uma pequena cerimónia nos Paços do Concelho, e de seguida, uma romaria à biblioteca Dr. Alexandre Alves, onde se inaugurou a exposição dedicada ao 2CV.
Pese embora a simplicidade do programa, e as condições sanitárias vigentes, ninguém ficou indiferente à presença de pelo menos uma dúzia de 2CV, Dyanes e comerciais que se apresentavam orgulhosamente junto à Câmara Municipal de Mangualde. A cerimónia contou com a presença de muitos proprietários e afiliados de diversos Clubes 2CV, destacando-se o Clube 2CV de Mangualde. Esteve também representado o Clube Citroën Clássico de Portugal, a própria unidade fabril de Mangualde e a Câmara Municipal, na pessoa do seu presidente, Elísio Fernandes.
No seu discurso, ficou patente a forte conexão da produção do 2CV com o desenvolvimento económico e social da cidade de Mangualde. A produção deste automóvel mítico, é descrita com um motor de transformação industrial em Mangualde, cidade que teve o privilégio de vislumbrar a produção de dois automóveis míticos, nomeadamente o simples 2CV e o sofisticado Boca de Sapo.
Mangualde reconhece a importância desta unidade fabril e assimila a história desta com a sua identidade. Dois monumentos (rotundas) demonstram o impacto dos dois automóveis míticos, hoje clássicos, na história da cidade.
Finda a primeira parte das celebrações, rumou-se com um estilo que só um deux chevaux pode exibir. Já na biblioteca, observa-se uma replica do último dois cavalos, um Charleston, sendo possivelmente a atracção principal. Várias miniaturas, fotografias e painéis completam a exposição que não almeja ser mais do que a obra de arte que pretende homenagear: um hino à simplicidade sob quatro rodas.
É de salientar o espírito Citroën 2CV que move todos os seus afortunados proprietários na preservação destes clássicos, e da sua história. Aparentemente estiveram presentes na cerimónia muitos obreiros deste clássico, outrora vulgar automóvel produzido aos milhares. Neste casos, o próprio 2CV faz parte das suas vidas, e preservar o legado histórico deste é recordar outros tempos de uma juventude que se esbate na maturidade da sua vivência.
A exposição está disponível para visita nos dias de semana, e excepcionalmente dia 1 de Agosto, sábado. Se tem um exemplar deste modelo, aproveite a deixa para o tirar da garagem. Se é apenas um apreciador, visite e fique a conhecer melhor um pedaço de história portuguesa. É de lembrar que os últimos dois anos de produção do 2CV foram realizados em Mangualde, Portugal.
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