O Toyota Corolla TE27 com uma longa história nas competições do SCCA

Competição 26 Jun 2020

O Toyota Corolla TE27 com uma longa história nas competições do SCCA

Por Tiago Nova

Em 1970 foi lançada a segunda geração do Toyota Corolla, a KE20, estando disponível em várias carroçarias, sendo a mais elegante o coupé. Nos EUA a versão mais desportiva tinha o código TE27, sendo designada SR5 e equipada com o motor 2T-C de 1,6 litros de cilindrada e debitava 102 cv às 6.000 rpm. Vários foram os pilotos que transformaram este automóvel para competir nas provas do SCCA, tal como o automóvel deste artigo, presente no museu da Toyota em Torrance, Califórnia e pertencente a Chuck Wade, director do Toyota Motorsports Technical Center.

O Corolla TE27 foi totalmente restaurado, pois quando Chuck o adquiriu estava num estado lastimável, devolvendo-o à sua condição original de competição. A frente teve de ser refeita, pois a certa altura da sua vida nas pistas, esta foi cortada e aplicada uma frente tubular. Este Corolla foi adquirido novo por Marv Thompson, em 1972, um antigo campeão da SCCA. O automóvel foi conduzido do concessionário para sua casa, onde foi todo desmantelado e transformado para as especificações B Sedan da SCCA. Posteriormente foi vendido e passou por diversas mãos até chegar a Chuck.

Continua a estar equipado com o motor 2T-C, mas mais “vitaminado”, com dois carburadores Weber 45 DCOE e colectores de escape produzidos especificamente para este automóvel, isto são só as peças visíveis. O motor viu a sua cilindrada aumentada para os 1.620 cc, com uma taxa de compressão de 12,5:1 e é capaz de atingir rotações de 9.000 rpm. As bielas têm um desenho cónico, onde são maiores em diâmetro no meio e foram temperadas em arsénio para aumentar a resistência. Todas as alterações elevam a potência para a ordem dos 197 cv às 8.800 rpm, para um peso de cerca de 770 kg. O cárter também recebeu alteração, para um da Moroso. Acoplado ao motor está uma caixa Toyota T-50 de cinco velocidades manuais, com relações curtas da TRD.



Na suspensão foram instaladas camber plates da Cusco, amortecedores Koni, molas Eibach na frente e molas de lâminas Deaver na traseira. O eixo traseiro foi retirado de uma Datsun 510 Wagon, uma modificação da época, para assim poder ser equipado com diferencial autoblocante. Marv aplicou na frente uma barra estabilizadora Addco. Os travões traseiros foram alterados para disco, com pinças Wilwood e à frente tem um raríssimo sistema de travagem Hurst Airheart.

O interior incorpora uma rollcage específica e o tablier foi reduzido ao mínimo, com mostradores Stewart-Warner. O volante é um Formula France, da época, muito utilizado em automóveis nipónicos e a backet uma Racetech Trans Am.

Exteriormente está equipado com jantes American Racing Libre de 13” com pneus Hoosier R-6 na medida 205/60 ZR13. A carroçaria mantém as especificações e alargamentos da época da categoria B Sedan/GT-4, além da decoração e número da época também.

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Fotografias: Sean Klingelhoefer

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