Um petrolhead ao volante do Tesla Model 3 Performance

Modernos 25 Jun 2020

Um petrolhead ao volante do Tesla Model 3 Performance

Por Adelino Dinis

Orlando Ferreira é um entusiasta de automóveis desde a infância. Aliás, mais do que um vulgar apaixonado, é um Alfista, um incondicional da Alfa Romeo.

A marca italiana é, desde praticamente a sua fundação, em 1910, um nome maior da indústria ao serviço do movimento em quatro rodas. Na estrada ou no desporto, a Alfa Romeo foi, durante várias décadas, a referência de tecnologia avançada e elevadas prestações. Recentemente, com o Giulia Quadrifoglio, estabeleceu o novo padrão pelo qual as restantes berlinas desportivas são aferidas. Em Portugal, são muitos os fãs da marca, que apreciam os motores sonoros, a estética arrojada e a adrenalina de domar um puro-sangue. No topo do activismo na defesa da marca no nosso país, Orlando Ferreira é uma das referências, pelo conhecimento, paixão, simpatia e… diplomacia.

Ao longo de algumas décadas passaram pela sua garagem vários Alfa Romeo, culminando na dupla de ases actual: um GTV6 de 1984 e um moderno Giulia Quadrifoglio.

Desafio aceite

Quando convidámos o Orlando a experimentar um mundo diferente, não houve qualquer hesitação: “Vamos a isso”. Para este engenheiro informático de 49 anos, a tecnologia é uma companheira diária e a mobilidade eléctrica é uma realidade do presente. “Mas é o primeiro eléctrico que vou conduzir…”, disse do outro lado da chamada telefónica. 

O eléctrico que escolhemos também não foi por acaso. Dadas as suas características, o Model 3 Performance tem tudo para causar uma boa primeira impressão. 

Para além das aptidões comuns a todos os eléctricos — como a facilidade de utilização e a ausência de ruído — este modelo tem tracção integral e uma potência combinada dos dois motores de 340 kW (462 cv) e 639 Nm de binário. Valores que comparam bem com as melhores berlinas desportivas com motor a combustão no mercado.

A aceleração dos 0-100 km/h em 3,4 segundos e a velocidade máxima de 261 km/h são também excelentes referências.

Relativamente à percepção que tem da Tesla, o Orlando refere: “Para o público em geral, neste momento, um automóvel desta marca é um objecto de desejo. As pessoas gostam da sua estética e do facto de ser um eléctrico. Já o petrolhead, pode ter alguma resistência psicológica, que se compreende. Acho que é normal que sintam mais falta do barulho do que propriamente desinteresse pelo tipo de motorização e desempenho.”

Leia este artigo na íntegra no Watts On, o site parceiro do Jornal dos Clássicos para o futuro da mobilidade.

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