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Existem inúmeros veículos no mundo que captam o nosso olhar seja onde for e, normalmente, acontece quando menos esperamos.
Nos dias de hoje o mundo automóvel é, de certa forma, simplificado perante a quantidade imensa de informação sobre os novos lançamentos, restylings e inovações.
Blogs, canais de Youtube, reviews e podcasts exploram aquilo que de mais recente podemos observar e usufruir nos veículos. A verdade é que depois de esmiuçado, perde-se rapidamente o interesse e aguardamos ansiosamente pela próxima inovação que se espalha em minutos pelo mundo fora. São estes os sinais dos tempos e à distância de um clique temos tudo o que necessitamos para o nosso conhecimento e muitas vezes apenas só para satisfazer a curiosidade que nos foi despertada por um anúncio. Consumo rápido e desenfreado. Mas e com os automóveis clássicos? Será assim? Não, certamente!
O Peugeot 504 Coupé era uma antítese dos seus “irmãos”. Elegante, suave, compatível com uma pequena família e ao mesmo tempo com um simples “bon vivant”. Desportivo quanto baste, mas com dimensões generosas.
O 504 Coupé foi apresentado no Salão Automóvel de Genebra, em 1969, tendo sido mais uma criação brilhante de Pininfarina, que criou igualmente a versão Cabrio. A sua produção durou até 1983 e só foi destronado como o Coupé da Peugeot em 1997, aquando da produção do Peugeot 406 Coupé. As dimensões do 504 Coupé (4.36m), a sua longa frente e o capot curvado sobre os quatro faróis marcavam a identidade deste modelo. O logótipo Pininfarina e a sua traseira caída marcavam os olhares.
A ponteira de escape era um verdadeiro luxo na década de 70 e o seu volante desportivo com dois braços perfurados permitiam uma sensação de poder e satisfação aos comandos do motor dois litros, com 100 cv ou o musculado 2.7 litros V6, com 136 cv, movidos a gasolina.
Instalados nos cómodos bancos em pele, na sua versão mais equipada, o Peugeot 504 Coupé era um verdadeiro marco de elegância, conforto e boas sensações.
Entre 1969 e 1983 ganhou qualidade, acompanhando a evolução. É, sem dúvida um marco para a Peugeot e um hino ao design automóvel. Hoje, é um dos clássicos franceses com mais “glamour” que marcou uma época e nós somos uns felizardos por podermos conhecer uma peça de design com tamanha qualidade.
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