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Nesta lista constam dez automóveis que há cerca de dez anos estavam bem mais baratos e que poderiam ter sido um bom investimento. Os preços não são referentes ao mercado nacional, mas reflectem os preços do mercado mundial.
Apesar de haver Subaru Impreza mais raros e melhores, como os Impreza P1 ou RB5, a verdade é que o melhor investimento reside no Impreza de duas portas, a edição Impreza 22B produzida de Março a Agosto de 1998. Foi uma edição comemorativa do 40º aniversário da Subaru e para festejar o terceiro título consecutivo no WRC. Os 400 modelos produzidos para o Japão foram vendidos em 30 minutos e 48 segundos. Outros 24 foram produzidos para mercados de exportação, 16 para o Reino Unido, cinco para a Austrália, a que se juntam três protótipos. Este modelo só foi produzido com o volante à direita. O motor é o EJ22G de quatro cilindros boxer, com 2.2L e que oficialmente desenvolvia 280 cv. No Reino Unido eram vendidos por cerca de 30,000 libras, isto há dez anos, pois agora os preços ultrapassam as 70,000 libras.
Pode parecer estranho, mas há dez anos vender um Lamborghini Countach era complicado. Porque os custos de manutenção são muito altos e também não tinha o charme do seu antecessor Miura. Além disso, é um automóvel muito difícil de conduzir. Mas em dez anos o preço deste automóvel com um motor V12 quadruplicou, o Countach podia ser adquirido por menos de 50,000 libras e hoje em dia o seu valor começa na casa das 200 mil libras.
A Land Rover é sem dúvida uma marca icónica. No entanto não têm uma boa reputação no que toca à fiabilidade, o que ajudava a manter os preços baixos. Mas desde que muitos modelos se tornaram clássicos e, com o final de produção do Defender, os preços dispararam. Há dez anos por pouco mais de mil libras já se adquiria um bom exemplar. Hoje por menos de oito mil libras é difícil arranjar um Serie III, já para não falar nos Serie I e II. Os Defender é outro caso em que o valor disparou e, mesmo no nosso mercado existem exemplares à venda por mais de 30,000€.
O Peugeot 205 GTI marcou uma geração, lançado em 1984 com o motor XU5J de 1.6L e 105 cv, actualizado em 1987 para os 115 cv. A versão com maior valor é o GTI 1.9, com o motor XU9JA de 128 cv, que posteriormente desceu para os 122 cv devido ao catalisador. Estas versões permaneceram uns anos com valores muito baixos, mas actualmente já são cotados como clássicos e por isso rondam os 8,000€, havendo mesmo quem peça 30,000€ por um exemplar em perfeitas condições e com poucos quilómetros.
O Renault Clio V6 foi um modelo completamente “fora da caixa”, conjugando o formato do Clio com o motor V6 ESL de 24 válvulas, numa posição central traseira e a enviar a potência às rodas traseiras. Este modelo seguia as pisadas do Renault 5 Turbo dos anos 80, mas o Clio tinha um motor maior de 3.0L de cilindrada e debitava 230 cv na primeira fase e posteriormente 255 cv. Ao todo foram produzidos mais de 2800 exemplares, distribuídos pelas duas fases do Clio, há uns anos os preços rodavam os mesmo de um Clio 1.2 novo, hoje dia já é normal ver valores acima dos 30,000€.
O Nissan Skyline GT-R é um modelo que ficou conhecido internacionalmente devido ao videojogo Gran Turismo, e muitos fãs anseiam ter um exemplar. Este modelo está equipado com o famoso motor de seis cilindros em linha RB26DETT twin-turbo com 2.6L e debita 280 cv, apesar deste valor ser algo conservador. O R32 foi a geração que reavivou o Skyline GT-R após este ter sido cancelado em 1973 e vinha equipado com tecnologia de ponta, como a tracção integral controlada electronicamente conhecida por ATTESA E-TS e a direcção também às quatro rodas Super-HICAS. Este modelo era construído somente no Japão e vendido maioritariamente no mercado interno, poucos são os que foram vendidos para fora, como a Austrália, Nova Zelândia e Hong Kong. Por isso é um modelo muito raro e desde que passou a ser possível importá-los para os EUA os preços dispararam.
Este é daqueles modelos em que quando a procura aumenta os valores acompanham a tendência. As Volkswagen Type 2, produzidas com base no Carocha, aumentaram e muito o seu valor, principalmente os modelos até 1967, mas as restantes seguem a tendência de subida também. Tal como o modelo que lhes serve de base, também utilizavam motores boxer de quatro cilindros e só a partir da segunda geração começaram a aparecer motores de quatro cilindros em linha.
Os Porsche em geral, quando chegam à idade de pré-clássicos, os preços começam a subir e é o caso do Porsche 911 3.2 Carrera, em dez anos o preço duplicou. O 911 3.2 Carrera foi lançado em 1983 e reavivava o nome Carrera, usado pela última vez em 1977, estava equipado com um motor de seis cilindros boxer, como não poderia deixar de ser, este motor desenvolvia 234 ou 210 cv para o mercado norte-americano. Este modelo também fica para a história, como sendo a última versão do 911 original.
Nem os Minis clássicos escaparam à inflação dos preços, sendo também ele um modelo icónico e com uma enorme legião de fãs por todo o mundo. O Mini fica na história por ser um automóvel que revolucionou a indústria, transformando o conceito de automóvel conhecido até então. Os preços do automóvel desenhado por Sir Alec Issigonis dependem muito do ano, do modelo e da versão. Por exemplo, nos dias de hoje, os primeiro Cooper S rodam os 50,000€ e mesmo para restaurar um exemplar os preços já começam a ser elevados.
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