10 modelos que marcaram a história da Jaguar

Arquivos 21 Jan 2024

10 modelos que marcaram a história da Jaguar

A Jaguar começou oficialmente em 1945, quando a SS Cars resolveu mudar de nome, logo após a Segunda Guerra Mundial, já que a sua sigla ficou permanentemente ligada a um certo braço militar da Alemanha Nazi. Mas embora a marca tenha ficado famosa por construir automóveis de luxo, a sua história vai ainda mais para trás, quando William Lyons começou a construir sidecares para motociclos, com o nome Swallow Sidecar Company (de onde veio a sigla SS). A marca britânica sempre se dedicou à produção de automóveis topo de gama, mas com um toque de desportivismo à boa maneira britânica. Estes são alguns dos carros mais importantes na sua história

 

Jaguar SS100 (1936)

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Na verdade, aqui Jaguar não era a marca, mas apenas o nome do modelo. Foi construído entre 1936 e 1940 e o seu nome derivava da velocidade máxima de 100 milhas por hora (160 km/h). Estava disponível apenas como um roadster de dois lugares, com 70 a 100 cv. Em 1938 surgiu um motor maior, com 125 cv.

 

Jaguar XK120 (1948)

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O primeiro Jaguar novo após a Segunda Guerra Mundial também era um desportivo, como era norma para muitas marcas de topo de gama na Inglaterra. Estreou o novo motor XK, de 3,4 litros e 160 cv, que lhe permitia ultrapassar os 190 km/h (a origem do nome 120). Os primeiros exemplares tinham carroçaria em alumínio, mas foi necessário passar para uma carroçaria em aço, em 1951.

 

Jaguar C-Type (1951)

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Derivado do XK120, foi lançado como uma versão competição, daí o seu nome oficial de XKC. Com potência aumentada para mais de 200 cv, carroçaria mais leve e travões de disco, deu à Jaguar as suas primeiras grandes vitórias internacionais, nas 24 Horas de Le Mans de 1951 (na estreia) e 1953.

 

Jaguar D-Type (1954)

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O design do C-Type foi evoluído em 1954, dando origem ao D-Type, com uma carroçaria monocoque de maior eficácia aerodinâmica, que permitia ao desportivo britânico atingir 278 km/h de velocidade máxima. Venceu Le Mans em 1955, 56 e 57, esta última já com o novo motor 3.8, de 250 cv.

 

Jaguar Mark 2 (1959)

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Enquanto a década de 50 foi marcada por sucessos desportivos com carros de dois lugares, a Jaguar também construía a sua imagem nas berlinas de luxo. Depois do Mark 1, a sua oferta evoluiu com o seu substituto, o Mark 2, lançado em 1959. Era mais confortável, com mais área vidrada; mais estável, com nova suspensão traseira, e mais rápido, com motores mais potentes.

 

Jaguar E-Type (1961)

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Mesmo com a maior preocupação com modelos de luxo, a imagem desportiva não podia ser descurada para uma nova década. O E-Type podia atingir 240 km/h, passava dos 100 km/h em sete segundos e tinha um design que deixou Enzo Ferrari com inveja. Estava disponível com carroçaria aberta e fechada, e tinha suspensão independente às quatro rodas. Foi produzido durante 15 anos.

 

Jaguar XJ13 (1966)

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Este modelo destinava-se a permitir à Jaguar recuar a coroa perdida para a Ferrari em Le Mans. Tinha um motor V12 que era a fusão de dois motores XK de seis cilindros e uma carroçaria aerodinâmica feita na divisão aeronáutica da Bristol. Infelizmente, a fusão da Jaguar com a BMC acabou com os planos da marca.

 

Jaguar XJ6 (1968)

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As novas prioridades da Jaguar resultaram no primeiro modelo de uma era. No entanto, apesar de ser um símbolo de modernidade, ainda teve o dedo do fundador da marca, William Lyons, que queria deixar algo para a posteridade antes de se reformar. Contava com direcção assistida, bancos em couro e oferecia ar condicionado com opção, no seu lançamento. Foi evoluído constantemente, e produzido até 1992, em mais de 316 mil exemplares.

 

Jaguar XJR-9 (1988)

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Em 1984, a Jaguar foi privatizada e ficou com independência para regressar à competição automóvel. E resolveu no palco dos seus sucessos anteriores, em Le Mans. Tom Walkinshaw tomou conta das operações em 1985, com o XJR-6. O XJR-9 foi o mais bem-sucedido da série, vencendo as 24 Horas de Le Mans e de Daytona e o Mundial de Marcas em 1988

 

Jaguar XJ220 (1992)

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Aprendendo com o sucesso de Le Mans, Walkinshaw construiu para a Jaguar o seu primeiro supercarro de estrada. O seu motor 3.5 V6 biturbo debitava 549 cv e permitia-lhe atingir os 342 km/h, o mais rápido do mundo na altura. Foram produzidos 271 exemplares.

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