Eventos • 05 Jul 2013
Passeio de motos clássicas “Rider” decorre neste fim-de-semana
Por Abílio Santos
Para os apaixonados dos automóveis clássicos em geral, e particularmente para os “tiffosi” dos modelos italianos, o último domingo de Setembro, dia 29, foi um dia de grande deleite sensorial ao ter o privilégio de poder apreciar, ouvir e sentir as vibrações dos motores, dos mais de 50 automóveis da Lancia, todos num incrível estado de conservação, que se apresentaram com toda a legítima vaidade, no centro do Porto. Muitos dos exemplares fizeram milhares de quilómetros desde Itália, a sua pátria, para marcarem presença.
O encontro foi organizado pelo Lancia Club de Torino, pela Scuderia Lancia Portugal e pelo Club Lancia Delta HF Integrale Portugal em colaboração com a Associazione Socio-Culturale Italiana del Portogallo Dante Alighieri (ASCIPDA), integrado no programa do referido Lancia Club na visita a Portugal de 28 de Setembro a 4 de Outubro.
O objectivo do fundador da Lancia, Vicenzo Lancia, era produzir automóveis para as corridas, deixando uma herança fascinante de modelos desportivos e de competição, com introdução de muitas inovações técnicas.
São bem conhecidas as linhas atraentes e ousadas do design dos automóveis italianos, construídos com a paixão de quem ama o que executa, seguindo mais o coração e a emoção. Desta forma surgiram dos nomes mais icónicos e emblemáticos da indústria automóvel mundial como Zagato, Pinin Farina, Abarth, Bertone, Giugiaro, Touring Superleggera.
De uma vasta e belíssima lista de automóveis da Lancia, e dando primazia à antiguidade, vou enumerar algumas das máquinas presentes: um raro e impecável Lancia Lambda VIII serie, de 1928, a obra-prima do fundador da Lancia, sendo o primeiro automóvel com carroçaria monobloco, neste caso a versão desportiva construída por Casaro; um vistoso Aprilia Cabriolet de 1940, com matrícula de Roma, o qual foi alvo de muitos olhares e elogios.
Marcaram também presença um Lancia Aurelia B 20 GT de 1956, com excelente palmarés em competições como o Rally de Monte Carlo, Targa Florio, Mille Miglia, Le Mans; um Flaminia Sport de 1959, uma versão desportiva da Zagato; Lancia Flaminia GT de 1960; um Flaminia 3C – 2.8 Convertibile de 1963, com uma atraente carroçaria Touring; um luxuoso Flavia Coupé 1800 i de 1967; dois Fulvia Rallye 1.3 S coupé, de 1969 e 1970; um famoso Fulvia 1600 HF, de 1970, vencedor do Rally Monte Carlo em 1972 pilotado por Sandro Munari.
Destaque ainda para o aerodinâmico Fulvia Sport 1.3 S de 1971, um Lancia 2000 HF de 1973, com uma elegante carroçaria produzida por Pinin Farina; um Fulvia 3 Coupé de 1974, com design anti-convencional, que lhe valeu bastante sucesso comercial, um invulgar Montecarlo, cujo modelo serviu de base para o Lancia Rally 037, também produzido por Pinin Farina e vários Delta HF Turbo.
Neste evento não poderiam faltar os famosos, muito cobiçados e recordistas vencedores dos Campeonatos Mundiais de Rally, Lancia Delta HF Integrale, que se apresentaram nas várias versões com mais de uma dezena de automóveis.
Foram os casos das, minhas preferidas , versões 16 V Martini 6, de 1992, com as magníficas cores da Martini Racing, e com as assinaturas de D. Auriol, M. Biason, C. Sainz no respectivo porta luvas. Também se pode apreciar as versões 16 V Evoluzione 1, de 1991, o 16V Evoluzione 2, de 1993, e a última versão, a Dealer’s Collection, de 1994.
Neste evento estiveram presentes vários artistas do colectivo Urbansketchers Norte que elaboraram uns belos desenhos dos Lancia expostos, que o numeroso público apreciou bastante.
O programa terminou da melhor forma, com a passagem em desfile de todos os automóveis que participaram no evento.
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