Mercado • 17 Mai 2019
Ferrari 250 GT SWB Berlinetta pode chegar aos 10 milhões de dólares em leilão
A RM Sotheby’s realiza a partir de amanhã, e até Sábado, a sua venda anual em Monterey. Em 2018 além do valor recorde para um automóvel arrematado em leilão – o Ferrari 250 GTO foi vendido por 41,6 milhões de euros -, a leiloeira conseguiu ainda um dos seus melhores resultados, mais de 135 milhões de euros, fruto da venda de 83% dos lotes que ofereceu para venda.
Este ano a RM Sotheby’s irá oferecer em leilão 184 veículos, infelizmente não podemos dizer que entre estes constem automóveis para todas as carteiras. O lote com o valor mais baixo corresponde a um Crosley CD Super Station Wagon, cujo valor da venda deverá fixar-se entre os 15 e os 20 mil dólares, se multiplicar o valor mais alto por 1000 este não será suficiente para comprar o automóvel que ocupa a segunda posição da lista dos dez lotes mais caros do leilão da RM Sotheby’s em Monterey que apresentamos abaixo.
Valor disponível apenas sob consulta
O único exemplar existente, o automóvel mais antigo a exibir o nome Porsche, o automóvel pessoal de Ferdinand e de Ferry Porsche, o elo perdido entre a Volkswagen e o 356 e o Porsche mais significativo em termos históricos, são estes alguns dos predicados do Porsche Type 64. A estimativa do valor da venda não é conhecida, mas é quase certo que se torne o Porsche mais caro de sempre vendido em leilão, destronando o 917K vendido por mais de 14 milhões de euros em 2017 e que ocupa o nono lugar na lista dos 17 automóveis mais caros vendidos em leilão.
21 – 23 milhões de dólares
Com o número de chassis 018, este Mclaren F1 ‘LM-Specification’ foi entregue ao seu proprietário em 1994, como um dos 64 modelos ditos “normais” do F1, pintado em Midnight Pearl Blue, contrastando com o interior em preto. Até que em 2000, o automóvel foi vendido e o segundo proprietário levou-o à fábrica, para ser transformado para as especificações LM. Tal como os cinco LM originais, o motor V12 de 6.1L foi melhorado, para obter os 680 cv, além de adicionadas entradas de ar frontais e as jantes do F1 GTR.
10,5 – 13 milhões de dólares
Certificado pela Ferrari Classiche, o chassis número 4131, é o único exemplar do 250 California SWB Spider que nunca foi submetido a um restauro, mantendo toda a sua originalidade, incluindo a pintura exterior e o interior. Foi vendido novo na Suíça, em 1971 e posteriormente foi adquirido pelo canadiano George Carrick, que utilizou este automóvel como inspiração para o seu livro The Spyder California, um dos primeiros livros publicados sobre um modelo Ferrari em específico. Nos últimos 50 anos, só teve quatro proprietários, sendo agora levado a leilão após permanecer mais de 25 anos na mesma casa.
8,7 – 10,5 milhões de dólares
Um dos melhores exemplares do modelo, com o número de chassis DB3S / 2, foi o segundo DB3S a ser construído. Este exemplar disputou alguns dos mais prestigiados eventos de automobilismo da década de 1950, como Le Mans, Sebring, Buenos Aires, Spa e a Mille Miglia. Ao volante do DB3S/2 sentaram-se Peter Collins, o famoso ex-piloto da Aston Martin, Reg Parnell, Roy Salvadori e Eric Thompson. Muito poucos carros de corrida da época podem alegar ter o mesmo chassis, motor e carroçaria com que saíram da fábrica este DB3S é um deles. E menos automóveis ainda estão intimamente ligados a um herói do automobilismo, Peter Collins era um verdadeiro talento e o DB3S/2 representa uma extraordinária oportunidade de ter e conduzir parte da sua história.
8 – 10 milhões de dólares
O último dos seis exemplares construídos e, hoje em dia, só existem cinco. Originalmente competiu pela equipa North American Racing Team, mais conhecida por NART, de Luigi Chinetti, nas 12h de Sebring de 1962, onde terminou na terceira posição da classe e, posteriormente, participou nos 1000km de Nurburgring pela equipa oficial Scuderia Ferrari. Nos últimos 50 anos também só teve quatro proprietários e passou a maior parte do seu tempo na antiga coleção Mas du Clos Collection de Pierre Bardinon.
8 – 10 milhões de dólares
Este Ferrari 250 GT SWB Berlinetta, com o chassis #3359 GT, com carroçaria produzida pela Scaglietti, é um dos 40 exemplares construídos com carroçaria em aço, fabricado no último ano de produção, em 1962. Passou pelas mãos de vários proprietários italianos, um inglês, até chegar os EUA nos anos 70, onde competiu em vários eventos de clássicos. Nos anos 90 voltou para a Europa, participando em cinco edições do Tour Auto. Em 2010, foi adquirido pelo coleccionador suíço, Jean-Pierre Slavic, mandando-o restaurar com a supervisão da Ferrari Classiche.
Com o número de chassis GT/108, este é um dos melhores, mais originais e mais raros exemplos do icónico carro de corrida da Ford. Foi o primeiro dos cinco GT40 Roadster a ser construído e o oitavo dos doze protótipos produzidos do Ford GT40. Foi construído para a Shelby American como um automóvel de testes e desenvolvimento, tendo passado pelas mãos de pilotos lendários, incluindo Ken Miles, Carroll Shelby e Jim Clark. É ainda o único Roadster conhecido por se ter mantido continuamente na sua forma original.
7 – 9 milhões de dólares
5,75 – 7,75 milhões de dólares
O Porsche 718 RS 60 Werks representa o auge do desenvolvimento da gama de carros de corrida iniciada pelo 550 Spyder. Este automóvel pertence ao restrito lote de apenas quatro exemplares originais do RS 60 Werks que foram construídos. O 718-044 foi o último exemplar a ser concluído pela fábrica e ainda mantém o motor Type 587/3 de dois litros que foi montado no automóvel quando Stirling Moss quase venceu a Targa Florio ao volante deste exemplar, a vitória foi-lhe negada por uma falha mecânica, apenas a cinco milhas do fim. Foi ainda conduzido por outros pilotos notáveis como Graham Hill, Dan Gurney, Jo Bonnier, Bob Holbert e Hans Hermann. Tendo corrido nas 24 de Le Mans, 12 Horas de Sebring, Targa Florio, 1000 Km de Nürburgring e Bahamas Speed Week, este automóvel faz parte da história da Porsche e a oportunidade de adquirir um veículo tão especial não acontece frequentemente, se é que acontece.
5 – 7 milhões de dólares
O 375 MM Speciale, com o chassis 0476 AM, é um modelo único, com carroçaria em alumínio, construído pela Ghia, ficando marcado para a história como sendo a último Ferrari carroçado por uma Carrozzeria famosa. Somente quatro 375 MM Berlinetta foram construídos e este foi construído sob um chassis e mecânica de competição, tendo sido apresentado no Salão Automóvel de Turim, em 1955, no stand a Ghia. Apresenta-se em leilão na sua combinação de cores, exterior e interior, originais e faz-se acompanhar pelo certificado da Ferrari Classiche,
4 – 6 milhões de dólares
Apesar de nunca ter sido utilizado durante as filmagens, este DB5 apresenta-se em leilão com as 13 modificações feitas para o filme 007 totalmente funcionais, com as especificações MI6 Q Branch. É um dos três sobreviventes dos modelos encomendados na época pela Eon Productions, num total de quatro, já que o primeiro exemplar está desaparecido desde 1997.
Aston Martin DB3S Works Aston Martin DB5 Ferrari 196 SP Ferrari 250 California SWB Spider Ferrari 250 GT SWB Berlinetta Ferrari 375 MM Coupe Speciale Ford GT40 Roadster Prototype McLaren F1 LM Specification Porsche 718 RS 60 Werks Porsche Type 64 RM Sotheby's
Mercado • 17 Mai 2019
Ferrari 250 GT SWB Berlinetta pode chegar aos 10 milhões de dólares em leilão
Mercado • 16 Ago 2019
Aston Martin DB5 de James Bond vendido pelo valor recorde de 6,4 milhões de dólares
Mercado • 20 Ago 2019
Porsche Type 64 falha venda em leilão numa situação insólita
Deixe um comentário