Museu do Automóvel de Famalicão organiza exposição temática sobre o Mini

Sir Alec Issigonis provavelmente nunca terá passado por Vila Nova de Famalicão mas o Museu Automóvel não se esqueceu de recordar os 60 anos da sua obra prima.
 
O modelo que criou, inicialmente mal amado, transformou-se num ícone, aceite por todos e acarinhado por muitos. Construídos até 2000, muitas foram as evoluções do modelo, sem contar com as diversas variações.
 
Num retrato alargado do que pode ser visto a partir do dia 30 de Março até dia 1 de Junho vão estar presentes modelos tão diversos como o Mini 850, que pertenceu ao Mário Moreira Leite conhecido desportista nortenho, o Mini 1000, com uma caixa-automática que à época estava apenas disponível a carros topo de gama, ou o Cooper II Serie.
 
Como de uma grande família se tratasse também se juntam nesta mesma exposição vários modelos de competição, como o Cooper S, o Grupo 5 ou o Unipower.
 
A alma do modelo Mini desdobrou-se em várias cilindradas e variantes, equipando automóveis tão diversos como o Mini Moke, o Riley, o Wolseley ou a portuguesíssima Mini IMA, que também não foram esquecidas.
 
Melhor do que ninguém, aqueles que desfrutaram da sua condução é que nos vão dizer que sensações lhes ficaram gravadas na memória. Pelas 16h00 do dia 30 de Março vão juntar-se alguns dos melhores ases para nos contar as “estórias” que fizeram a história do Mini em Portugal.
 
Com a moderação de dois especialistas – Hugo Reis, director da revista Topos & Clássicos, e o multifacetado José Mota Freitas – a assistência interessada e conhecedora vai poder reviver esses anos de ouro. A tertúlia terá como convidados Alberto Freitas, António M. Martins Teixeira, Fernando Batista, Fernando Carneiro, João Batista, Nuno Pimenta e Renato Xavier.
 
Além da tertúlia, estão previstas visitas dos vários clubes que fazem do Mini a sua razão de ser, bem como de todos aqueles que de uma maneira ou outra se identificam com este modelo.