As Honda Monkey e Super Cub estão de volta

Clássicos 01 Set 2018

As Honda Monkey e Super Cub estão de volta

Com modelos originais das décadas de 50 e 60, chega-nos agora a oportunidade de vislumbrar as mais recentes interpretações do constructor nipónico para dois dos seus modelos de duas rodas mais facilmente reconhecíveis.

 

Apesar destas motas serem relativamente comuns por todo o mundo, os Estados Unidos da América têm “escapado” à diversão de uma delas, algo que deverá ser remediado já em 2019 com o lançamento de duas versões de 125 centímetros cúbicos para este mercado. Quando um modelo como o Super Cub consegue atingir as 100 milhões de unidades produzidas em 59 anos de continuidade sem envolver este grande mercado, imagine-se se o tivesse envolvido. Esta marca de relevo teve, durante o ano passado, direito a uma cerimónia comemorativa na fábrica de Kumamoto, Japão, e que contou com a presença do CEO da empresa, Takahiro Hachigo.

 

Contexto Histórico

 

A 1ª geração da Super Cub começou a ser produzida em Agosto de 1958, na fábrica de Yamato, no norte de Tóquio, tendo o sucesso imediato nas vendas ficado a dever-se a uma diversidade de características que encaixavam perfeitamente com a realidade socio-económica do Japão de então.

 

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Para compreendermos o empenho da Honda no fabrico deste modelo, nada melhor do que recordar as palavras de Hachigo:

A Honda Super Cub, um modelo criado no Japão, simboliza a paixão da Honda em servir as pessoas de todo o mundo e dar-lhes a alegria de poderem expandir todo o potencial das suas vidas graças ao nosso desenvolvimento de produto sem compromissos nem barreiras, que coloca os clientes em primeiro lugar. Como resultado, a Super Cub é apreciada há muito tempo pelos clientes de todo o mundo e atinge agora o marco histórico de 100 milhões de unidades produzidas a nível mundial. A Honda vai continuar a liderar a mudança dos tempos, procurando sempre oferecer produtos que excedam as expectativas dos nossos clientes“.

 

A Super Cub ganhou notoriedade pela sua fama de indestrutível e pelo seu motor a 4 tempos de 50cc de extrema resistência, o que contrastava com os muito típicos motores a 2 tempos que representam o grosso da produção mundial da altura.

 

Apesar de ao longo dos anos ter sofrido diversas alterações, o conceito básico não foi alterado desde a 1ª geração, conceito esse tão emblemático que em 2014 a Super Cub se tornou no primeiro veículo a obter o título de marca registada tridimensional no Japão.

 

Actualmente, a produção dos modelos Super Cub é realizada em 16 fábricas espalhadas por 15 países em todo o mundo, sendo estes modelos comercializados em mais de 160 países.

 

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Já o modelo Monkey surgiu em 1961, originalmente desenvolvido como um brinquedo para crianças para o parque de diversões Tama Tech, em Tóquio. Pela sua enorme popularidade, em 1963 foi desenvolvida uma versão de estrada, sendo inicialmente exportada apenas para a Europa e para a América, onde devido ao seu “peso-pluma” e às suas dimensões reduzidas, a Monkey se tornou rapidamente muito popular para condução em cidade.

 

Também este modelo foi sofrendo diversas alterações de relevo com o passar dos anos, como aumento do tamanho das rodas, forquilhas de desmontagem rápida, e depósitos e guarda-lamas reposicionados. Com o passar das gerações verificaram-se também o aumento da distância entre eixos e do curso das suspensões. O motor de 125cc usado actualmente é quase plenamente baseado no da sempre popular Honda Grom.

 

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Valores

 

A nova Monkey estará disponível em Amarelo Banana para a versão sem ABS, começando nos 4.000 euros, sendo a versão com ABS pintada em Vermelho Pérola Nebula, acrescendo 200 euros ao preço inicialmente relatado. A unidade motriz estará a cargo de uma caixa manual de 4 velocidades. Já a Honda Super Cub C125 vem com ABS de série, custando 3.600 euros, e podendo ser adquirida exclusivamente em Azul Pérola com caixa de 4 velocidades semi-automática.

 

Espera-se que a nova Monkey esteja já presente em mercado nacional em Julho, estando a Super Cub disponível em Janeiro de 2019, podendo esta ser a oportunidade para quem quer evitar os engarrafamentos típicos de grande cidade, e ao mesmo tempo enveredar por ser “full hipster”, porque não só de “pesadas” se faz o motociclismo, e um sorriso nos lábios pode advir dos prazeres em formas mais pequenas, senão retornemos à África dos anos 70, em que na compra de um automóvel Honda, se recebia uma surpresa de tamanho mini na bagageira.

 

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