Wayne Carini:

Clássicos 05 Mai 2018

Wayne Carini: “Digo sempre que a melhor descoberta é a próxima”

Por Salvador Patrício Gouveia

O programa “Carros Clássicos” arranca com a sua 10ª temporada no Discovery Channel. Aproveitámos estas oportunidade para falar com o carismático, e muito simpático, Wayne Carini, protagonista do programa e aficionado de automóveis clássicos desde criança.
 
Dez temporadas já são muitos de episódios, automóveis e negócios. O que é que podemos esperar na nova temporada do programa? Vamos ter alguma novidade ou abordagem diferente das do passado?
Estamos actualmente a filmar a temporada 10 de “Carros Clássicos” e passámos a ter episódios de uma hora na nova temporada. Temos grandes achados bem como uma novidade. Vamos mostrar o restauro na oficina e também alguns salões de automóveis e leilões.
 
Qual é que foi a sua melhor ou maior descoberta “barn find” de sempre?
A maior descoberta foi provavelmente o Stutz Bearcat, mas já tivemos tantas grandes descobertas e histórias. Digo sempre: a melhor descoberta é a próxima.
 
Acredita que ainda existem tesouros perdidos ou escondidos lá for a à espera de serem encontrados?
Há ainda muitos automóveis e motas à espera de serem descobertos. Temos de lembrar-nos que o automóvel, como invenção, tem pouco mais de cem anos. Os tesouros andam por aí, apenas temos de os descobrir.
 
O mercado de automóveis clássicos atingiu um pico em 2015, tendo os preços arrefecido um pouco a seguir, com alguma estabilização. Para onde é que vê o mercado a caminha num futuro próximo? E quais é que serão a tendências no mercado, e para onde é que devemos olhar nesta fase?
O mercado desceu um pouco, depois de um grande pico. Teve de descer. Estava tudo a ser demasiado rápido. As carrinhas estão em alta neste momento tal como os SUV. Também os automóveis dos anos 70 e 80 estão a regressar em força.
 
Acha que a nova geração vai ser apaixonada e leal aos automóveis clássicos como no passado, uma vez que os automóveis têm agora um papel diferente na vida dos jovens.
Penso que a paixão pelos automóveis vai continuar. A televisão e a internet vão ter um papel fortíssimo para trazer novos coleccionadores para este hobby.
 
Do que é que mais gosta quando faz o programa?
Adoro conhecer pessoas novas, aprender coisas sobre os seus automóveis, ouvir as suas histórias e como os automóveis fizeram pate das suas vidas.
 
É-lhe difícil despegar-se dos automóveis quando os vende depois dos restauros?
Há automóveis mais difíceis que outros de deixar ir. A maior parte das vezes, quando restauramos um automóvel, ele torna-se parte de nós e como um membro da família, com o qual nunca deixamos de ter contacto.
 
Qual é que é o seu automóvel preferido de todos os tempos?
O meu automóvel preferido de todos os tempos é um 1960 Ferrari 250 SWB.
 
Está no negócio de automóveis clássicos desde sempre. Olhando para trás, o que é que apontaria como a maior diferença entre a altura em que começou e agora?
Estou neste mundo de coleccionismo desde que nasci, graças ao meu pai. Trabalho nesta área desde 1973. Penso que a grande diferença é maior número de pessoas que se dedicam cada vez mais a este hobby, com a passagem dos anos.
 
Últimas palavras…
Quero agradecer a todos os fãs portugueses que seguem o programa “Carros Clássicos”. Tem sido um prazer partilhar a minha vida com eles, ao mostrar como encontro, restauro e vendo os automóveis, acompanhado de tanta gente fantástica. Espero poder fazer-vos uma visita em breve!

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