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Um Ferrari 250 GTE que outrora foi de Peter Sellers – o inspector Closeau, da série “A Pantera Cor-de-Rosa” – retornou, mais de quatro décadas depois, às mãos do director de design da General Motors (e apaixonado por veículos italianos), Bob Boniface.
Tinha Bob sete anos de idade, quando o pai, Ray Boniface, importou, de Inglaterra, um Cavallino Rampante 250 GTE. Chegado em Julho de 1973, o automóvel não desapontou. Resplandecente e promissor, apresentava uma boa distribuição de peso para um veículo de motor dianteiro e uns respeitáveis 240 cavalos de potência.
Apesar do fascínio do jovem Bob com o 250 GTE, o progenitor meteu na cabeça que queria vender o Ferrari. Assim o fez, dois anos depois de o ter adquirido. Para Ray, o 250 GTE depressa se tornou uma história antiga. Ao contrário do filho, que não o conseguia apagar da sua memória.
A crença de Bob de que o automóvel era especial seria confirmada pelos factos. Um de apenas cerca de 50 modelos de condução à direita produzidos e um de 30 ainda existentes, o 250 GTE era, de facto, uma raridade. Além disso, para Bob, tratar-se-á para sempre do veículo onde, com o pai, viveu momentos inolvidáveis.
Avançando até 2016 e para uma discussão, num fórum online, sobre os Ferraris de Sellers: Bob decidiu ali partilhar a história do 250 GTE do progenitor. Algumas semanas depois, o homem a quem Ray vendera o veículo contactou o director da General Motors, revelando que ainda era dono da viatura e que estava a pensar vendê-la. Ambas as partes alcançariam um entendimento e o 250 GT3 reside agora na garagem de Bob Boniface, no Michigan, EUA, onde faz companhia a alguns Alfas Romeos e a um Lancia de rali.
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