Clássicos • 14 Abr 2017
Martin Degener tem todos os Opel produzidos de 1948 até 1980
Nos passados dias 24 e 25 de Abril realizou-se mais um encontro do Clube Lusitano do Automóvel Clássico, inserido nas celebrações do 20º aniversário do clube, organizado pela Delegação Sul do clube (sendo o 6º encontro organizado pela mesma).
No âmbito das celebrações do 20º Aniversário do Clube, decidiu-se homenagear as origens Opel do clube, através da realização de uma viagem de 2 dias até à Alemanha, mais concretamente até à cidade de Frankfurt, para visita guiada à fábrica e museu de clássicos da Opel, localizada na cidade de Russelheim, a cerca de 30 km´s de Frankfurt. Desta feita os clássicos ficaram nas suas respectivas garagens e a viagem foi feita de avião (voos TAP do Porto e Lisboa para Frankfurt) e comboio, já em terras Germânicas.
A viagem começou bem cedo, na madrugada do dia 24 de Abril com os associados que residem no Norte e Centro do pais a marcarem presença, logo às 04h30, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, para apanhar o voo de ligação para Lisboa. Chegados ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, encontraram-se com os associados provenientes de Lisboa e do Sul do pais e depois de um alegre convívio e conversa, o grupo, num total de 11 pessoas, seguiu todo junto para a porta de embarque do voo TAP de Lisboa para Frankfurt.
Aproximadamente 3 horas depois e após viagem tranquila, aproveitando o dia praticamente de céu limpo por toda a Europa, tendo permitido observar o Norte de Portugal, Norte de Espanha, o golfo da Bizcaia, as cidades de Nantes e Paris e finalmente as planícies francesas e alemães, uma aterragem suave e desembarque tranquilo e sem sobressaltos, o grupo saiu do Aeroporto rumo à estação de comboios. Depois de alguma dificuldade na emissão dos bilhetes de comboio na máquina de venda automática da estação, apenas ultrapassada com a preciosa ajuda de um cidadão Alemão que decidiu destruir o mito da frieza e antipatia dos Alemães, mostrando que também na Alemanha existem pessoas que sabem receber bem e ajudar quem não compreende a língua, o grupo aproveitou a espera pelo comboio (cerca de 1 hora) para almoçar nos restaurantes existentes na estação até à chegada do comboio.
Chegados ao centro da cidade de Frankfurt, o grupo seguiu para o Hotel Monopol, nas imediações da estação de comboio, para check-in e pequeno descanso. Dado que não existia qualquer programa oficial para este dia, o grupo decidiu aceitar a sugestão de Bruna Martins e de Tiago Andrade e visitar um dos museus existentes na cidade, o Museu De Artes Aplicadas.
Como Frankfurt nos presenciou com um dia “à Portuguesa”, ou seja, temperatura amena e agradável, vento fraco e um sol radioso, o grupo seguiu a pé, atravessando o rio Meno pela ponte Friedensbrucke, fotografando a imponente Westhafen Tower, cuja fachada se assemelha a um típico copo de sidra local, o Applewine e seguindo pela MuseumSufer, ou seja, “avenida dos museus” até ao museu escolhido, sempre com boa disposição e apreciando a proximidade das pessoas da cidade com as margens do rio e as diversas actividades náuticas no mesmo (canoagem, remo, etc).
Chegados ao Museu aconteceu o primeiro percalço desta viagem: o museu encontrava-se encerrado, tal como todos os restantes museus, pois às segunda-feiras todos os museus em Frankfurt se encontram encerrados. Desiludidos mas não desmotivados, o grupo decidiu continuar o passeio, atravessando novamente o rio Meno, mas desta vez pela ponte pedonal Eiserner Steg, ponte metálica construída em 1868 e que se encontra bastante decorada com cadeados nos gradeamentos, à semelhança do que fazem os casais enamorados em pontes sobre o rio Sena, em Paris. O grupo fez uma pequena pausa para uma fotografia de grupo e seguiu direitos à principal praça turística da cidade, a Romerberg, onde se efectuaram umas pequenas compras de souvenirs e uma merecida paragem numa esplanada local, para umas cervejas e gelados bem frescos, pois o dia estava muito agradável.
De regresso ao Hotel, o grupo regressou sempre junto à margem Norte do rio Meno, pelo passeio pedonal e ciclovia Untermainkai, sempre com boa disposição e em bom Português.
O dia terminou com jantar na Frankfurter Markthalle, um espaço com diversos pequenos restaurantes onde o grupo teve oportunidade de provar as famosas salsichas Frankfurter, os Baggles e o pernil de porco tipico desta região da Alemanha, mantendo a boa disposição, troca de ideias e expectativas sobre a visita do dia seguinte e definindo desde já os horários do próximo dia. Chegados ao Hotel, a Organização ainda tratou igualmente dos check-in dos voos de regresso a Lisboa e Porto agendados para o final do dia seguinte. A grande maioria dos participantes decidiu então recolher aos seus quartos para descansar e recuperar energias para o dia seguinte, mas um pequeno grupo de bravos exploradores ainda saiu para sentir um pouco da noite de Frankfurt, fazendo uma pequena incurção por um dos bairros com bares e restaurantes, a cerca de 600 m do Hotel, antes do regresso ao Hotel para o merecido descanso.
O dia 25 de Abril, dia da Liberdade em Portugal mas apenas mais uma terça-feira por terras Germânicas, começou enublado e bastante mais fresco que o dia anterior. O grupo tomou um belíssimo pequeno-almoço no Hotel, muito completo e com boa qualidade, servido por uma funcionária de origem Búlgara que até ensinou algumas palavras em búlgaro a alguns membros do grupo. Seguiu-se o check-out do Hotel e deslocação até à estação de metro para apanhar o metro S8, com destino a Russelheim.
Aproximadamente 20 minutos depois, o grupo chegou à cidade de Russelheim, onde se teve a oportunidade de tirar uma fotografia de grupo junto à estátua de Adam Opel, localizada no largo da estação e em frente do antigo edifício da fábrica original da Opel.
Seguiu-se uma pequena viagem a pé, de cerca de 15 minutos, desde a estação até à Adam Opel Haus, um edifício imponente e novo, que serve de sede da Opel, alojando diversos departamentos da empresa. Chegados ao edifício, a Organização encontrou-se com o guia que nos ia mostrar a fábrica da Opel e após um breve momento de espera pela chegada de um grupo de Norte-Americanos que iriam nos acompanhar na visita, o grupo aproveitou para descontrair um pouco e comprar algumas souvenirs na loja da marca, existente no edificio.
Após um período de 20 minutos de espera, teve então inicio a visita à fábrica, com uma explicação em inglês por parte do guia, um simpático técnico da Opel com 35 anos de casa que permitiu ao associado Tiago Sousa efectuar uma tradução simultânea, em Português, para os membros do grupo não tão familiarizados com o idioma.
“Como organizador do evento, quero manifestar a minha satisfação por ter sido possível tornar esta viagem uma realidade e como tal agradeço à Direção do clube por me ter dado esta oportunidade. Espero igualmente que o evento tenha sido do agrado de todos os participantes no mesmo e que estes dois dias passados na Alemanha, apesar de cansativos, tenham valido a pena.Um grande abraço a todos.” referiu Tiago Sousa, CLA – Delegado Sul
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