Clássicos • 07 Set 2012
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Realizou-se no passsado Domingo, dia 16 de Outubro, mais um encontro do Clube de Automóveis Antigos “Queluz Clássicos”, que como é hábito teve lugar no Palácio Nacional de Queluz, numa manhã meio encoberta mas que permitiu o salutar convívio entre os participantes.
Contou com as habituais presenças dos sócios e amigos, tendo estado representadas a marcas Alfa Romeo, Citroen, Ford, Mercedes, Renault, Opel, Fiat, Mg, Porsche, Saab, Trabant, Toyota, Datsun, Austin, BMW, Chevrolet, Autobianchi e, pela primeira vez, o Jipe Português Portaro que irá participar no Dakar Desert Challenge. Projecto que está a ser apadrinhado pelo Queluz Clássicos, principalmente através de José Nascimento que tem ajudado na preparação da viatura e que acompanhará toda a evolução até à partida, agendada para dia 27 de Dezembro.
Este Encontro teve ainda a presença de um Mercedes 190 SL Cabriolet. Um bonito exemplar de 1961, que não passou despercebido. Este modelo que a Mercedes comercializou entre 1955 e 1963, era uma alternativa mais acessível ao 300 SL. Com o nome de código W121, foi mostrado pela primeira vez ainda como protótipo no New York Auto Show de 1954 e estava disponível com uma capota rígida removível opcional. O 190 SL esta equipado com um motor de 4 cilindros e debita cerca de 105 CV. A tração é feita as rodas traseiras e vem equipado com uma caixa de 4 velocidades.
Comparência assídua nos encontros tem sido o Trabant P 60, propriedade do Sr. António Freitas, grande entusiasta e profundo conhecedor destes carros. O modelo deste amigo António Freitas nasceu em 1989, ano da queda do muro de Berlim. De referir que o Trabant é oriundo da extinta Alemanha de Leste e depois da queda do muro o veículo começou a ser abandonado pelos seus proprietários que com as alterações políticas e económicas tiveram acesso a modelos de outras marcas bem mais evoluídos.
Nascido em 1957 o Trabant foi durante décadas o fiel companheiro dos automobilistas da Alemanha de Leste. Com uma mecânica antiquada mas ao mesmo tempo fiável, cumpriu o seu papel durante mais de 30 anos. Algumas curiosidades sobre este modelo passam pelo facto de ter uma motorização de dois cilindros a dois tempos, que dispensa bomba de óleo, bomba de água e bomba de gasolina na medida em que o combustível chega ao carburador por gravidade e o motor é refrigerado a ar. O motor debita cerca de 26 CV. A favor da fraca potência do motor temos o baixo peso do conjunto que pesa cerca de 620 Kg. Isto porque o Trabant tem uma carroçaria feita de uma liga de plástico, cujo ponto forte é o baixo peso, e o baixo custo de produção. Por outro lado este material não permite ser reciclado, o que levou a que no inicio da década de 90 fosse criado um fungo para “comer” as carroçarias que foram sendo abandonadas.
Com uma mecânica bastante fiável e com um custo de manutenção baixo o Trabant ainda hoje continua a ser utilizado nalguns países da Europa. Com o encerramento da fábrica a 30 de Abril de 1991, o valor comercial e a procura por estes veículos aumentou. Estima-se que actualmente existam cerca de 200.000 unidades deste modelo em todo o Mundo. Obrigado António Freitas pelas informações que nos transmitiu e que permitiu escrever este artigo sobre o Trabant.
Clube de Automóveis Antigos “Queluz Clássicos” está em contagem decrescente para o próximo encontro, que terá lugar no próximo dia 20 de Novembro.
QC
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Sou um entusiasta de automóveis clássicos antigos.
Possuo um DATSUN 120 Y, 2 p, de 1974 em processo de restauro. É um carro que pertenceu em tempos a meu pai e que conduzi também em jovem. Como é de calcular tenho imenso carinho e prazer no carro.
Gostava de participar ou pelo menos acompanhar os V/ Encontros, assim que tiver o meu clássico minimamente restaurado.