Fabulosos clássicos colocaram chuva em segundo plano no Chantilly Arts & Elegance

Coleccionadores de todo o mundo levaram os seus clássicos para os jardins do Castelo de Chantilly no passado fim-de-semana. Foi com enorme prazer que Henri d’Orléans, o duque de Aumale e conhecido aficionado por clássicos, recebeu os participantes e os cerca de 10 mil visitantes.

Nuvens escuras sobre Chantilly

O céu escuro do Château de Chantilly no Domingo de manhã em nada faziam prever bom tempo. Com o aparecimento das nuvens cinzentas, a esperança de que a terceira edição do Chantilly Arts & Elegance permaneceria seca desapareceu gradualmente. Em antecipação da precipitação prevista, a organização precaveu-se e arranjou soluções alternativas para protejer os participantes e os automóveis mais vulneráveis do Concurso, assim como o jurí, que desta forma pode avaliar os automóveis mesmo com as condições meteorológicas adversas.

Um desses exemplos foi o Alfa Romeo 2300 Spider de 1932, que finalmente se sagrou vencedor na sua classe. Felizmente, a chuva cessou por tempo suficiente para que a beleza com design de Vittorio Jano pudesse constar entre o círculo dos vencedores.

Uma mistura diferente

Em contraste com anos anteriores, as categorias no Concours d’Etat foram um pouco fora do habitual. Para além das categorias tradicionais, como “French Coachwork Masterpieces” ou “The Former English Marques”, o Concurso contou com outras pouco convencionais como a “Homenagem à equipa Pozzi Racing” e a “Homenagem aos 50 anos de carreira de Jean Todt”, que fugiam ligeiramente do termo “elegância”. No entanto, na sua generalidade a selecção de automóveis clássicos foi interessante e bela, completamente fascinante e condizente com o cenário fabuloso em que foram exibidos.

Um tesouro apaixonante

O espaço de exposição ocupado pela infinidade de clubes de automóveis foi igualmente impressionante, um verdadeiro tesouro de automóveis clássicos. Estiveram representados diversos veículos, desde o Renault Gordini até ao Aston Martin DB4 GT Zagato Sanction II, ilustrando o apetite dos franceses para os automóveis mais invulgares e eclécticos. Foi igualmente um prazer conhecer automóveis que normalmente só são conhecidos na literatura, como o protótipo do Citroën SM.

Só um pode ser considerado o “Melhor do Espectáculo”

O estatuto do Melhor do Espectáculo só pode pertencer a um automóvel, e este ano foi ganho pelo belíssimo Alfa Romeo 8C 2900B Lungo Berlinetta, da colecção do ex-presidente da Microsoft, Jon Shirley.

Fotos: Rémi Dargegen para Classic Driver