Morreu Américo Nunes (1928-2015)

Competição 11 Dez 2015

Morreu Américo Nunes (1928-2015)

Faleceu esta Quinta-feira, 10 de Dezembro, aos 87 anos o antigo piloto Américo Nunes, nove vezes Campeão Nacional de automobilismo, vítima de doença prolongada.

 

Nascido em Lisboa em 1925, o piloto construiu uma carreira invejável durante vinte anos, começando em 1962 e fazendo-se distinguir pelo talento natural e competindo pela última vez no Rali das Camélias de 1983, ao volante de um Porsche 911.

 

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Pessoa humilde e de trato fácil Américo Nunes ao volantes dos seus Porsches 356 e 911 conquistou dezoito vitórias no Campeonato Nacional de Ralis e dois no anterior Campeonato Nacional de Condutores vencendo igualmente a primeira prova de Fórmula Ford realizada em Portugal.

 

Após peripécias resultantes da revolução de Abril regressa aos ralis e Às vitórias com o seu famoso 911 de estrada a competir de igual para igual com as máquinas da nova geração que surgiram mais potentes e evoluídas. Américo Nunes passou a ser conhecido como o “Velho Senhor” demonstrando o enorme respeito dos seus adversários e dos aficcionados do desporto automóvel. Ricardo Grilo publicou recentemente um livro sobre o seu percurso com o título o “Senhor dos Porsche”, importante testemunho para memória futura sobre a vida de Américo Nunes.

 

O velório desta referência do automobilismo em Portugal realiza-se esta Sexta-feira, dia 11, a partir das 17h na igreja do Santo Condestável em Campo de Ourique. O funeral será no Sábado no cemitério da Ajuda, em Lisboa, como fez saber o filho de Américo Nunes na página no Facebook.

É com grande pesar que vos venho comunicar que o meu pai, Américo Nunes, faleceu hoje, em Lisboa.O velório será amanhã…

Publicado por Jorge Nunes em Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2015

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“Ao volante do Porsche 993, curiosamente bem mais potente que qualquer um dos carros de competição utilizados”, Américo Nunes, 8/5/2015.

 

Galeria: Facebook Américo Nunes

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Vitor Silva
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Vitor Silva

Habituei-me a ver o meu primo, era eu miúdo e morávamos na mesma rua, como um ídolo a quem eu na altura fazia juz das suas capacidades aos meus colegas de escola e a quem dizia com orgulho, que era meu primo.Infelizmente o tempo passa para todos nos e o afastamento vai acontecendo. Neste momento, recordo também com saudade os pais do Américo o meu tio Serafim e a minha tia Idalina, grandes amigos que eu tive. Fui tomando conhecimento através da Irmã, a Alice, da situação de saúde do Américo e acho lamentável que lhe tenha surgido a doença… Read more »

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