Clube Lusitano do Automóvel Clássico visita a Figueira da Foz

Clássicos 25 Dez 2014

Clube Lusitano do Automóvel Clássico visita a Figueira da Foz

No dia 13 de Dezembro realizou-se mais o sexagésimo terceiro encontro do Clube Lusitano do Automóvel Clássico.
 
Desta vez os Antigos e Clássicos seguiram caminho para a Figueira da Foz para o tradicional almoço de Natal, sob a organização do sócio João Fernandes.
 
Como é hábito gerou-se o habitual ambiente de boa disposição e nem o céu menos claro, nem uns pingos de chuva no início da manhã, nem o frio húmido,vv contrariaram o sentimento caloroso, fraterno e sorridente do reencontro de amigos.
 
O ponto de encontro na Figueira da Foz foi magnífico, num espaço amplo e plano com um horizonte de águas prateadas a perder de vista junto às salinas, no interessante Núcleo Museológico do Sal da Figueira da Foz (Museu do Sal), albergado num rústico pavilhão de madeira escurecida.
 
A visita ao Museu foi muito acolhedora com a espectacular e bem-humorada apresentação de Susana Cardoso, que nos conduziu numa primeira fase pela história das salinas, introduzidas em Portugal pelos Romanos (a mais antiga terá sido a de Castro Marim, no Algarve) e pelos vários tipos/origens de salinas, com destaque para as salinas costeiras, de que se obtém um sal mais rico, com mais minerais e menos teor de cloreto de sódio, através da evaporação solar.
 
A primeira salina da Figueira da Foz terá sido criada no século XVI e o ponto alto da produção de sal na Figueira da Foz terá sido na década de 50, antes da massificação dos frigoríficos, que substituíram as salgadeiras na conservação dos alimentos. Hoje apenas cerca de 40 salinas estão em exploração, tendo sido as restantes reconvertidas em viveiros de peixes.
 
Depois Susana Cardoso conduziu a exposição para a apresentação do processo de produção e transporte do sal através das salinas da Figueira da Foz e suas especificidades históricas, com destaque para o trabalho do marnoto, de pé descalço manuseando o seu ugalho tanto na fase das limpezas prévias como na fase da extracção do sal, isolando-o habilidosamente do solo de argila, mesmo a fina película de sal fino que o reveste, a designada flor do sal.
 
Na sequência da oportuna questão da nossa sócia Isabel Oliveira ficou-se a saber que devemos procurar Sal Marinho Artesanal ou Tradicional para garantir a qualidade ímpar de um sal obtido em ambiente completamente natural.
 
Todos aproveitamos para comprar sal das salinas da Figueira da Foz e depois fomos até à Quinta da Salmanha para um simpático almoço, com um espaço exterior verdejante, um bonito espaço interior, onde não faltou a sala de diversões para os nossos dois mais pequeninos, a Leonor e o Martim, boa comida, a que se juntou o melhor ingrediente de todos: a muito boa disposição dos presentes, incluindo a medição arterial artesanal do nosso sócio Carlos Inácio.
 
Antes de regressarmos a casa ainda fomos a casa do sócio José Resende, em Lavos, que nos abriu sorridente o seu amplo espaço para parquearmos os nossos Antigos e mostrou a sua esplêndida relíquia, o seu Jaguar MK IX.
 
Texto: Amélia Castro

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