72 Horas mais negras da F1

Arquivos 06 Mai 2013

72 Horas mais negras da F1

Uma incrível sucessão de acontecimentos começou na sexta-feira dia 29 de Abril, com o impressionante despiste de Rubens Barrichello na primeira sessão de qualificação. O Jordan do brasileiro voou sobre os corretores da Variante Bassa, a cerca de 225 km/h, embatendo violentamente no muro e nos pneus de proteção. O jovem brasileiro ficou inconsciente mas viria a recuperar os sentidos após a assistência médica, sofrendo fraturas no nariz e num braço. No sábado, a vinte minutos do final da segunda qualificação, o austríaco Roland Ratzenberger perdeu o controlo do seu Simtek na curva Villeneuve, numa altura em que rodava a 306 km/h, chocando contra a barreira de cimento oposta. A quebra da asa dianteira terá provocado o violento acidente onde Ratzenberger viria a falecer, fruto de graves lesões cranianas. O derradeiro dia em Imola começou com um embate logo na primeira largada, quando Benetton de J.J. Lehto ficou parado na grelha e foi embatido na traseira pelo Lotus de Pedro Lamy, que tinha partido mais atrás. Partes dos dois carros e dos pneus foram projetadas sobre a vedação de segurança, que não impediu ferimentos ligeiros em nove espetadores. Na segunda largada aconteceu o despiste fatal de Ayrton Senna. Na abordagem à esquerda rápida de Tamburello, uma alegada quebra na coluna de direção do Williams levou o carro a despistar-se contra o muro a 210 km/h. O capacete do brasileiro é atingido pela roda dianteira direita do Williams provocando extensas lesões no cérebro. Após o reatamento da corrida, quando faltavam dez voltas para o final, a roda traseira direita do Minardi de Michele Alboreto soltou-se quando o italiano deixava as boxes, golpeando dois mecânicos da Ferrari e dois da Lotus, que precisaram de tratamento hospitalar. Foram as 72 horas mais negras da história da Fórmula 1.

Texto: Autosport

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